Após atingir a marca de 150 gols na carreira, Giuliano se prepara para seu primeiro clássico com a camisa do Santos. No próximo domingo (28), o Peixe enfrentará o Palmeiras no Allianz Parque, pela terceira rodada do Paulistão, às 18h.
Em entrevista ao portal “De Olho no Peixe”, o meia abordou a dificuldade de jogar na casa do rival, destacando o gramado artificial que, para alguns jogadores com problemas físicos, pode representar um desafio adicional. Giuliano reconheceu a vantagem do Palmeiras jogar em casa, mas ressaltou a importância do clássico para mostrar a cara da equipe santista.
“É muito diferente jogar lá. É realmente um gramado que não interfere no jogo como um todo. Pra alguns ele é perigoso, alguns jogadores que tem alguns problemas de joelho, de tornozelo, ele acaba tendo um impacto maior, né? Então, isso acaba atrapalhando também. Palmeiras joga em casa, tem a vantagem, joga diante do seu torcedor, já está acostumado com o campo, é uma equipe que tá junto há bastante tempo, mas é um clássico, né? Nós temos que entender também o nosso momento, que a gente vem de confiança e é um processo de de construção” disse Giuliano, que completou:
“Nós estamos apenas na terceira rodada. Não é um clássico que define o campeonato, mas é um clássico importante onde a gente mostra a nossa cara também nesses grandes jogos. Então hoje nós tivemos já nossa preparação, nós tivemos o nosso estudo do que nós fizemos de bom e aquilo que precisamos ajustar do jogo da Ponte Preta e já adiantamos vídeos do Palmeiras. Já entendemos um pouco de característica de como é que eles jogam, sistema, e a partir de amanhã a gente tem mais informações pra se preparar, preparar a equipe que vai iniciar o jogo de domingo, então a gente já iniciou esse processo, sabendo da importância do jogo e confiante de que nós vamos fazer uma bela partida”.
Quanto à escalação, Giuliano mencionou que a decisão cabe ao treinador, considerando aspectos coletivos e individuais. Ele expressou seu desejo de estar sempre jogando para ganhar ritmo, mas compreende as situações específicas de cada jogador.
“É que é uma decisão muito do treinador, né? É muito dele de analisar o momento coletivo e individual, aquilo que é importante para a equipe. Eu, do meu ponto de vista como atleta, eu gostaria de estar sempre jogando porque é o momento de você ganhar ritmo, mas não existe uma resposta também definitiva. Existem algumas situações individuais que se diz… ah, esse aqui está há muito tempo sem jogar, de repente agora é o momento de segurar, esse está com problema na posterior, por exemplo, talvez a gente consiga preservar, porque não é o momento de nós corrermos riscos, é o momento de todo mundo estar ganhando ritmo, ganhando confiança e se preparar, porque é temporada longa”, disse o camisa 10.
Com dois jogos pelo Santos, Giuliano já contribuiu com uma assistência no primeiro e marcou dois gols no segundo, alcançando a marca de 150 gols na carreira.
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Talvez seja uma deixa para o exemplo de Felipe Jhonatan, vindo de uma cirurgia de LCA.
Lembro que o Renato gaúcho proibiu o Suárez, mesmo o Suárez estando apto fisicamente de jogar no chiqueiro com grama de plástico, justamente por causa do risco de lesão e perder o Suárez pro resto da temporada, realmente o Felipe Jonathan que se cuide, não podemos nem pensar em perder jogador nesse momento…
Sei que ainda é cedo, mas é um desafio muito legal para o Santos.
Empatando seria um resultado bom se ganhamos seria ótimo.