Guilherme Nunes viajou para Araraquara com a delegação do Santos (Crédito: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC)

Capitão do Santos na Copa São Paulo Júnior, disputada no mês passado, Guilherme Nunes conquistou uma vitória importante nesta quinta-feira ao ser relacionado para a partida contra a Ferroviária, neste sábado, menos de uma semana depois de ter começado a treinar com o elenco profissional. Segundo Jair Ventura, a inclusão do jogador na viagem para Araraquara foi um prêmio pelo bom desempenho na Copinha.

“São dois jogadores que eu pedi (Guilherme e Gabriel Calabres), que me chamaram muito a atenção na Copinha. Conversei com os dois e fiz uma análise. A expectativa é boa. Espero que possam render o que renderam na Copinha. Guilherme chegou antes por carência, perdemos o Alison (suspenso) e de primeiro volante tínhamos o Yuri, que se machucou. Guilherme chega para ser esse primeiro volante”, explicou o treinador.

Guilherme Nunes, que acumula convocações para as Seleções Brasileiras de base, deseja que a sua chegada ao time principal seja definitiva. Ele garante que não vai sentir-se intimidado caso receba a oportunidade de entrar em campo contra a Ferroviária.

“Estou me sentindo bem. O grupo me recebeu bem, já conhecia a molecada da base e me senti em casa. Estou trabalhando forte para estar preparado para quando pintar uma oportunidade”, comentou o garoto.

Assim como o meia Calabres, Guilherme Nunes será inscrito na lista B do Campeonato Paulista, aquela para jogadores de até 21 anos. Porém, seu nome ainda não apareceu na lista da Federação Paulista de Futebol, o que deverá ocorrer até esta sexta-feira para que ele possa jogar no sábado.

Dos atletas recém-saídos da base, Jair Ventura já utilizou Rodrygo, Yuri Alberto e Robson Bambu no Campeonato Paulista. O Santos terminou o clássico contra o Palmeiras, na rodada passada, com seis Meninos da Vila em campo: Daniel Guedes, Caju, Robson Bambu, Alison, Rodrygo e Arthur Gomes. E Guilherme está ansioso para fazer parte dessa lista. “Nervosismo sempre vai ter. Todo mundo tem isso no início, quando vem da base, mas depois a gente vai se soltando.”