Vanderlei com o troféu de melhor jogador da partida (Crédito: Divulgação)

Vanderlei fez pelo menos quatro grandes defesas na partida contra o Estudiantes, nesta quinta-feira, garantindo a vitória do Peixe por 1 a 0, na Argentina. A estrela do goleiro começou a brilhar quando o placar ainda estava 0 a 0 e o show do camisa um alvinegro só acabou com o apito final do juiz.

Ao fim do jogo, como era fácil prever, o arqueiro santista foi eleito pelo patrocinador da Copa Libertadores da América o melhor em campo. Mas ele fez questão de dividir os méritos pela boa atuação com todo o elenco, e comentou a importância de não ter tomado gol em um jogo de Libertadores, ocasião em que o time mandante costuma encurralar o adversário.

“A gente não tomar o gol e conseguir fazer a defesa dá tranquilidade maior aos nossos jogadores. Eles vão saber que ali atrás a gente vai estar bem e vão ter a oportunidade lá na frente de definir. Faltou a gente ter aquele passe final no contra-ataque e segurar um pouco a bola. No segundo tempo, rifamos muito a bola e demos a oportunidade para o Estudiantes vir para cima da gente. Fica o aprendizado para que nas próximas partidas possamos melhorar e conquistar a vitória também”, comentou Vanderlei ainda no gramado.

Mais tarde, na entrevista coletiva, o jogador voltou a ser perguntado se mantém viva a esperança de disputar a Copa do Mundo da Rússia. O nome de Vanderlei é sempre citado por jornalistas e torcedores, mas ele nunca recebeu do técnico Tite uma oportunidade.

“Temos de fazer o nosso melhor, sempre, e não depende da gente. Tem profissionais muito competentes lá, que procuram fazer o melhor pela Seleção e pelo país. Temos de ter tranquilidade e, se tiver de acontecer, a gente ficará muito feliz, mas se não a vida segue e vamos torcer pelos profissionais que estão lá trabalhando para estar numa Copa do Mundo.”

Curiosamente, Vanderlei quase ficou fora do duelo contra o Estudiantes. No treino de quarta-feira, no CT do River Plate, em Buenos Aires, o jogador sofreu uma pancada na mão e o terceiro goleiro do Peixe, João Paulo, teve de voar às pressas para a Argentina.

“Foi uma bolada na mão, está até roxo, pegou na ponta do dedo e acabou inchando bastante. Mas isso é coisa normal do futebol, quem está treinando e jogando está sujeito a sempre ter lesões. O mais importante foi que pude me recuperar bem, nossa fisioterapia e os médicos conseguiram recuperar minha mão. Desse tipo de jogo a gente não quer ficar fora.”