O técnico do Santos, Jorge Sampaoli, é um dos cotados para assumir o comando do Monterrey, do México, de acordo com a imprensa do país. O clube demitiu o técnico Diego Alonso após a derrota por 2 a 0 diante do Tigres no último final de semana.
A lista de supostos desejos do Monterrey, além de Jorge Sampaoli, teria Hugo Sánchez, Ariel Holan (sondado pelo Peixe antes da contratação de Sampaoli), mas o favorito seria outro argentino, Matías Almeyda, atualmente no San José Earthquakes, da Major League Soccer.
Almeyda estaria disposto a aceitar o convite se o San José não conseguir uma vaga nos playoffs da MLS. O clube hoje está na oitava colocação, com 44 pontos, e recebe o Portland Timbers, sexto colocado com 46, na última rodada precisando de uma vitória para garantir a classificação.
Enquanto escolhe o futuro técnico, o Monterrey confirmou nesta terça que Pepe Treviño e Tito Becerra comandarão a equipe interinamento no compromisso do próximo final de semana.
Jorge Sampaoli tem contrato com o Santos até o final de 2020 e teria de pagar uma multa rescisória para deixar o clube. Ele ainda não foi procurado pelo Monterrey.
Depois daquela tentativa de tirar a multa rescisória, acho pouco provável que o Sampaoli queira continuar no Santos. Se aparecer algum interessado que queira bancar a multa, o argentino deve ir embora. Depois de um começo mágico, o encanto passou e os craques do paulistinha voltaram a ser pés de rato. O efeito do hipnotismo, que fazia o Alisson acertar lançamentos e o Jean Mota acertar o gol, passou. Aquele “amor pelo balon” era pouco e se acabou. O destaque dado pela imprensa ao trabalho do treinador no comando de um time medíocre, aliada às declarações do próprio Sampaoli, que sempre deu ênfase a sua forma de jogar como diferencial para o bom desempenho do Santos, por causa da limitação técnica do time, parece que causou ruídos dentro do elenco e alguns jogadores já não se entregam com a intensidade exigida pelo esquema tático. Além disso, tem o isolamento. Parece que falta comunicação. Não há uma relação de camaradagem entre o tecnico e a presidência. Técnico e diretoria se comunicam pela imprensa. O Santos está sem grana e não tem ninguém para ser vendido para gerar recursos a fim de investir em reforços. A base não empolga o Sampaoli. Com esse elenco, sem caras novas, e com as prováveis saídas do Gustavo Henrique e Jorge, fica difícil imaginar o time brigando por títulos. Se o Sampaoli sair, o time vai ficar sem rumo, pois tudo gira em torno do argentino.