O argentino Emilliano Vecchio foi titular em 13 partidas no ano (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O técnico Jair Ventura concedeu entrevista coletiva, na noite da última terça-feira, após a vitória sobre o Palmeiras por 2 a 1 e a posterior desclassificação nos pênaltis. Entre os temas levantados, o treinador falou sobre o argentino Emiliano Vecchio, sacado do time após ser titular em 13 dos 17 jogos no ano. Questionado se houve algum tipo de problema com o meia, Jair negou.

“Pelo contrário, o Vecchio é super solícito. É lógico que o jogador quer jogar, mas não houve nada. É um cara fantástico, deu uma declaração agora muito bonita, no vestiário. É um cara de grupo. Estou feliz aqui no Santos porque o grupo me abraçou. O Vecchio faz parte desse grupo e nada impede que ele possa voltar a jogar. Foi uma opção minha. Ele vibra no banco, quer ajudar de alguma maneira, é um cara especial”, elogiou.

Com problemas para encontrar o meia de criação ideal, Jair testou vários atletas na posição: Vecchio, Léo Cittadini, Jean Mota, Vitor Bueno e até Diogo Vitor. O técnico já citou diversas vezes a necessidade de um reforço para a posição, mas dessa vez, desconversou.

“O departamento do Santos segue trabalhando, mas a gente trata isso de uma maneira interna”.

O problema é que no dia 2 de abril a janela para transferências internacionais se fecha e o Santos ficará limitado ao mercado nacional. É sabida a falta de camisas 10 no Brasil e ficar obrigado a buscar um jogador no mercado nacional pode determinar o fim da busca do Santos por um atleta da posição.