Peres precisa vender para contratar jogadores (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

Parte da premiação pela conquista do vice-campeonato brasileiro não vai entrar, pelo menos no momento, nos cofres do Santos. Na última terça-feira, a Justiça determinou o bloqueio de pouco mais de R$ 6 milhões da cota de premiação por uma ação movida pela Teisa, que foi “parceira” do nos primeiros anos da gestão de Luis Álvaro Oliveira Ribeiro, o LAOR.

De acordo com a Teisa, a dívida atualmente está na casa de R$ 6,8 milhões. O Santos ofereceu a penhora da Vila Belmiro para evitar o bloqueio, mas a Justiça não aceitou a indicação. A CBF deverá depositar o valor indicado na ação em juízo. A informação foi publicada inicialmente pelo Globoesporte.com.

A Teisa foi criada para ajudar o Santos na contratação de grandes estrelas. Na época, a legislação da Fifa ainda permitia a participação de terceiros nos direitos econômicos de atletas e a Teisa teve porcentagens em jogadores como Elano, Arouca, Montillo e chegou a comprar 5% dos direitos do craque Neymar.

O Santos vai recorrer da decisão.