Jerri disputava a posição com Diego nas categorias de base do Santos (Crédito: Reprodução)

No começo do século, os meias Jerri e Diego disputavam os holofotes nas categorias de base do Santos. Mais velho, o primeiro foi emprestado ao Jabaquara em 2002 e comandou a equipe na conquista do título da Série B3 do Paulista (a sexta divisão). Sem o “rival”, Diego comandou o Peixe na conquista do Brasileiro de 2002.

Em 2003, Jerri voltou para o Santos e, com as constantes convocações de Diego para seleções, começou a ganhar espaço. Ele estreou em uma goleada por 4 a 0 sobre o Bahia e foi eleito o melhor jogador em campo. Na rodada seguinte, o tradicional jornal O Estado de São Paulo apresentou o jogo do Santos contra o Coritiba o chamando de “O Herdeiro da camisa 10”.

Jerri, no entanto, não conseguiu mostrar no profissional a mesma qualidade das categorias de base e, no começo de 2004, foi negociado com o Goiás. De lá, partiu para o futebol árabe, onde fez carreira no Al Nassr, da Arábia Saudita, e no Ajman Club e Al Shaab, dos Emirados Árabes.

Ex-ponta do Santos e um dos funcionários das categorias de base do Santos na época, Manoel Maria afirmou, em entrevista ao globoesporte.com em 2007, que o lado psicológico atrapalhou a carreira de Jerri no Peixe.

“Ele se achava melhor do que todo mundo e ficava bravo porque o Diego era titular, e não ele. Era um garoto rebelde e não teve uma orientação melhor. Se bem que ele não é de escutar orientação”, afirmou Manoel Maria.

No geral, Jerri defendeu o Santos em 30 jogos e marcou sete gols.