
Luan Peres comandou o sistema defensivo com a ausência de Lucas Veríssimo, expulso no primeiro duelo contra o Ceará (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)
O Santos foi eliminado na noite desta quarta-feira pelo Ceará na Copa do Brasil. A derrota por 1 a 0 na Arena Castelão decretou o adeus do Peixe à competição em sua primeira rodada. Por estar na Libertadores, a equipe já entrou na fase oitavas de final da Copa do Brasil.
Após o fim do jogo, o atacante Marinho partiu para cima do árbitro Leandro Vuaden. O jogador parecia que não queria só reclamar da atuação do juiz no confronto. O clima ficou quente e vários integrantes da comissão técnica precisaram segurar o jogador.
Luan Peres falou sobre o incidente.
“A arbitragem não influenciou o resultado. Eles ganharam da gente na bola. 1 a 0, foi merecido. Merecido não, pois a gente também teve chance, mas não foi o árbitro o culpado do resultado, foi isso que quis dizer. Então não vejo porque dessa reclamação da arbitragem. A gente não fez o jogo que a gente veio tentar fazer. Criamos chances no primeiro tempo, poderíamos ter feito o gol, mas não fizemos. Eles foram em uma bola e fizeram o gol”, disse o defensor santista, que completou:
“O primeiro tempo a gente foi bem, tivemos chances de finalização e não conseguimos fazer o gol. Acho que faltou um pouco de tudo, também no final bateu o cansaço da equipe inteira de tanto jogo que estamos tendo, mas isso não é desculpa. Agora é esquecer isso, temos duas competições, Brasileiro e Libertadores, e é focar nelas”
Com a derrota, o Peixe não lucrará os R$ 3,3 milhões pela classificação para a próxima fase. Agora, a equipe volta a campo no final de semana, quando enfrentará no domingo, às 18h15, o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista, pelo Campeonato Brasileiro.
Faltou vergonha na cara, faltou futebol e organização tática. O time é desclassificado como foi e o zagueiro sai como se fosse um simples jogo treino, nem para pedir desculpas à torcida. Se o time sentiu cansaço, a culpa é do Cuca que não poupou os jogadores titulares no jogo contra o Bahia. O treineiro distribui as camisas e deixa para o Marinho e o Soteldo resolverem. O Kaio Jorge fica perdido, não sabe se é zagueiro, volante ou meia (boca). Tenta correr para todos os lados, até na grande área do Santos FC o pseudo centroavante aparece para tentar desarmar o adversário. Assim, o Kaio. o K-Raio, fica sem pernas e quando precisa ser atacante não consegue puxar um contra ataque. O Madson é lateral, mas tem que jogar enfiado como ponta porque o Marinho está por dentro, como centroavante (lembrando que o Kaio sai da área para compor o meio). Em boa parte do primeiro tempo, o Soteldo, valendo-se do seu porte físico avantajado, entra também pelo meio. como centroavante. O Jean Mota precisa cobrir o Felipe Jonatan, que avança porque o Soteldo está pelo meio. Nessa bagunça, as linhas do Santos FC ficam espaçadas e a marcação é frouxa. Como defesa, meio e ataque estão distantes, não conseguem trocar passes rápidos (quem tem a bola precisa procurar a opção de passe). Um monte de jogadores perdidos, alguns caminhando em campos ou porque são acomodados ou porque não tem preparo físico. Quando surge uma oportunidade de contra ataque os caras atrasam a bola e tiram a velocidade. Se parar nos pés do Marinho, ele dá um salto triplo escarpado. Quando a vaca já está atolada no brejo, o Cuca coloca jogadores da base para fazer chuveirinho na área, com um ataque baixinho, sem nenhum especialista em jogo aéreo. O método de incentivo do rollo, de condicionar o pagamento do salário com a classificação para a outra fase parece que teve o efeito contrário e alguns jogadores jogaram de má vontade.