Sánchez marcou mais um gol contra a Juazeirense (Ivan Storti/ Santos FC)

Carlos Sánchez entrou de vez para a história do Santos aos 54 minutos do segundo tempo da goleada por 4 a 0 sobre a Juazeirense, na última quarta-feira (28), pela Copa do Brasil. Quando balançou as redes da Vila Belmiro, o uruguaio tornou-se o maior artilheiro estrangeiro da história do clube, com 27 gols marcados, ultrapassando o colombiano Jonathan Copete.

O camisa 7 recebeu das mãos do técnico Fernando Diniz e do atacante Marinho uma placa em homenagem a marca histórica alcançada após o treino desta sexta-feira (30), no CT Rei Pelé.

“Muita emoção. Confesso que não esperava ficar marcado na história do clube desta maneira. Trabalho no dia a dia para dar meu melhor e isso é um prêmio por todo o sacrifício. Receber essa homenagem é algo muito lindo e é uma motivação extra. Toda vez que entro dentro de campo é para dar os 100% por esse clube, e espero seguir trabalhando para conquistar coisas grandes”, afirmou o uruguaio.

Aos 36 anos, Carlos Sánchez se recuperou de uma cirurgia no joelho esquerdo e voltou a entrar em campo no dia 24 de junho após ficar afastado por quase nove meses. No Santos FC desde agosto de 2018, o uruguaio agora quer buscar um título pelo Peixe.

“Desde que o primeiro dia que cheguei aqui, em 2018, eu penso em conquistar uma taça com essa camisa. Me propus a fazer isso e sigo batalhando todos os dias sempre buscando esse objetivo. Isso é o que mais motiva um jogador. Estamos perto de alcançar grandes coisas este ano, então estamos focados nisso e vamos deixar tudo para conseguir cravar de vez o nome da história desse clube gigante”, disse.

Uma das marcas do Santos FC é o seu muro do CT Rei Pelé com as pinturas de vários atletas que marcaram a história do clube. O goleiro Rodolfo Rodriguez, conterrâneo de Sánchez, é um dos jogadores com o rosto pintado no local. Para o camisa 7 do Peixe, porém, a conquista de um título vem antes de sonhar com a presença no muro.

“Obviamente seria muito gratificante e uma honra estar neste muro ao lado de tantos nomes históricos do clube e do futebol. Porém, é algo que não penso agora, pois primeiro preciso conquistar um título. E só depois penso nisso. Todos nós conversamos aqui dentro que queremos primeiro buscar uma taça. Estar no muro não depende de mim, mas deixar a vida dentro de campo e ir em busca de títulos depende, então vou em busca disso”, concluiu Carlos Sánchez.