
Desio já comandou o time em duas oportunidades no Brasileirão (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)
Pela terceira vez nesse Campeonato Brasileiro o treinador Jorge Sampaoli não estará no banco de reservas do Peixe. O argentino levou o terceiro cartão amarelo na partida diante do Fortaleza, na última quinta-feira, e quem comandará o time contra a Chapecoense será seu auxiliar, Jorge Desio.
Desio começou a trabalhar com Sampaoli em 1994, no Alumni de Casilda, primeiro time profissional comandado pelo treinador. O único time onde o braço direito não esteve presente foi no Juan Aurich, do Peru.
“Me acompanhou em toda a carreira. Não creio que seja determinante o que se passa no campo. De qualquer maneira, será importante para os jogadores. Jorge (Desio) sabe as instruções, mas trabalhamos a semana toda para sabermos o que temos que fazer. No dia, são os jogadores”, destacou Sampaoli alguns meses atrás, época de uma de suas suspensões.
Na temporada, Jorge Desio já comandou o Santos em três oportunidades, e está invicto. No primeiro duelo da Copa do Brasil contra o Atlético-MG, Desio substituiu Sampaoli que havia sido expulso contra o Vasco no jogo anterior. E o Peixe empatou em Minas em 0 a 0.
Já no Brasileirão, Sampaoli é o rei do cartão amarelo. São nove cartões no total. Resultado: no jogo contra a Chape Desio dirigirá o time do banco de reservas mais uma vez. Nas outras duas partidas, vitória contra o Goiás (6 x 1) e empate com o Fluminense (1 x 1).
Jorge Desio é tão exigente quanto Sampaoli, mas cobra de uma forma bem mais tranquila (como é fácil de se perceber na área técnica). No duelo contra a Chapecoense, nesse domingo, ele terá a missão de manter o Peixe na vice-liderança do Brasileirão. Com 68 pontos, a equipe luta com o Palmeiras pela segunda colocação do campeonato.
O Sampaoli exagera na sua postura. Está certo que ele quer muita intensidade, mas não adianta nada ficar toda hora fora do seu quadrado reclamando e gesticulando contra a arbitragem, muito pelo contrário, prejudica a equipe com suas suspensões e coloca os jogadores contra a arbitragem, tumultuando a cabecinha fraca dos atletas, que perdem o foco e colocam a arbitragem como o adversário dentro de campo. O Sampaoli não cumpre uma simples regra de ficar dentro do limite da área técnica e quer discutir com o árbitro sobre quem foi o último a tocar na bola num lance de linha de fundo, de lateral?