Miguelito está em liberdade provisória (Crédito: Reprodução/Polícia Civil do Paraná)
Emprestado pelo Santos, o meia-atacante Miguelito foi liberado de forma provisória e vai responder em liberdade por acusação de racismo. O boliviano foi acusado e detido em Ponta Grossa, no Paraná, por injúria racial na derrota do América-MG para o Operário-PR por 1 a 0, no Germano Kruger, pela sexta rodada da Série B, neste domingo (04).
Depois do jogo, o autor (meia-atacante Miguel), a vítima (atacante Allano) e uma testemunha (volante Jacy) foram conduzidas por uma equipe da Polícia Militar até a sede da 13ª Subdivisão Policial. Após ouvir os envolvidos, foi dada voz de prisão em flagrante a Miguelito pelo crime previsto na Lei nº 7.716/89, que prevê pena de até cinco anos de reclusão.
“O que aconteceu foi depois de um lance. Uma falta como o senhor falou. Já tinha tido faltas antigas. Teve coisas que eu falei, mas em nenhum momento eu fui falar olhando para ele. Pelo eu falei “cagao” pela falta, mas foi para o juíz. Estava dando faltas sem sentido. Depois, eu falei uma expressão em espanhol e português. Falei “merda do caralho”, mas nenhum momento falei com ele diretamente. Foi uma expressão que tive, pelas faltas, mas não falei mais nada. Quando viro pra ele, não falo nada. Como falei devagar, ele teve uma reação muito rápida. Estava discutindo pelo lance, comentou a falar “você falou preto?” Eu olhei para ele sem entender nada. Ele virou para mim e falava “você me chamou de preto, você me chamou de preto” e eu olhei para ele com cara de quem não estava entendendo. Depois chegou o amigo dele, começou a briga e não falou mais nada. Sim, só falei isso. Quando eu viro a cabeça, tem duas vezes que olho para ele. A primeira falo “merda do caralho”, quando eu estou na frente foi quando ele começou a falar. Não achei que estava falando comigo e depois chegou o amigo dele”, disse Miguelito de madrugada em depoimento à Polícia.
Ele não passou por audiência de custódia após pedido da defesa acatado pelo juiz Thiago Bertuol de Oliveira. A Polícia Civil já entrou em contato com a ESPN, dona da transmissão do jogo, para pedir mais imagens que possa ter registrado o momento. A investigação segue e o Ministério Público pode denunciar o jogador.
A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) também pode apresentar denúncia. Além disso, aguarda o futuro dele no América-MG para entender se terá seguimento nas atividades do clube.
ENTENDA O CASO
O ocorrido foi relatado pelo árbitro Alisson Sidnei Furtado (TO) na súmula. Pelo registro, Miguel teria chamado o atacante Allano, do Operário, de “preto cagão”. A equipe de arbitragem cumpriu com o protocolo de antirracismo e a situação foi anunciada ao estádio.
“Relato que aos 30 min do primeiro tempo, o atleta número 29 da equipe mandante, Sr. Allano Brendon de Souza Lima, veio até minha direção, alegando ter sido chamado de “preto cagão” pelo atleta Miguel Angel Terceros Acuna, número 07 da equipe visitante. Informo que nenhum integrante da equipe de arbitragem no campo de jogo viu e/ou ouviu tal incidente. Após a comunicação do atleta da equipe mandante, imediatamente foi realizado o protocolo antirracismo, em sua primeira etapa, a qual consiste na paralisação do jogo, realização do gestual antirracista e o anúncio feito no estádio explicando o motivo da paralisação do jogo e que se o incidente não cessasse, a partida seria interrompida”, escreveu o árbitro.
Vou te contar. Vi o rapaz chorando e pensei que ele teria ouvido um monte de absurdos do Miguelito. Que é isso. Vai ser melindrado assim na casa dele!!! Eu acho tudo isso um exagero. Mas, fazer o que. O jeito é ter muito auto controle e cuidar do que se fala
Primeiro acusaram o Português , Lateral e agora um Boliviano , pelo Amor de Deus , já passou da Hora de dar tanta Importâncias a esse Assunto , somos todos Irmãos , o Branco/ Amarelo / Preto/ Pardo . Todas as cores são bem Vindas em nosso País , vamos ficar unidos , vamos deixar de dar Importância a esse Assunto , o Miguelito e o Alano são duas pessoas do bem ! Temos é que apoiar os dois e não Criticar nimguem , gosto muito dos dois Profissionais ! Esper que tudo termine Bem …..🙏
Acabar com o Racismo : A Receita é não dar importância a nada , levar tudo sem Raiva como era Antigamente , olá Branquelo , olá Negão , e tudo corria bem ! O maior Exemplo foi o Daniel Alves , comeu a Banana e deu Risada ! E o pior Exemplo também ! Mas não Acredito , mas a Justiça é quem Julga !
Esse negócio de racismo, já virou foi uma verdadeira palhaçada.
O Irmão falou pouco mas falou tudo !! Virou mesmo uma Palhaçada :
Cambada de babaca ……racismo é palhaçada desde quando ?
Deviam se informar um pouco , quem sente na pele sabe o que é isso e todo racista tem que ir em cana.
Os branquinhos achando que racismo é palhaçada.
É cada uma.
Fogo nos racistas!
O SANTOS ESTÁ CHEIO DE VAGABUNDOS ,E ÁGORA IM DE UMA ALDEIA INDIGNA, PARA O MUNDO QUÊ EU QUERO DESCER..
Não entendi o comentário branquinho , isso também de não seria uma forma de racismo , perguntar não ofende .
Racismo reverso não existe, caro santista branco!
O racismo tem questões históricas por trás dele e até onde sei, não existe e nunca existiu um período na história onde os negros escravizaram os brancos.
Portanto, estude um pouco. Procure saber a história e pq não existe racismo reverso.
Faça uma simples pesquisa no Google: pq não existe racismo reverso?
Fiz esse trabalho pra vc.
Existe racismo reverso? Não. O racismo demarca que uma parte da população sofreu com uma exploração oficial da sociedade, com exploração do trabalho, segregação financeira, de moradia e perseguição cultural sob a justificativa da raça.
Somente uma pergunta de leigo: Sempre que 2 jogadores (sendo a suposta vítima um negro) acusarem um jogador adversário de racismo, este será preso ?
Pois pelo que li nas reportagens sobre esse caso, me parece que sim.
Não estou tomando partido, somente ficou essa dúvida no ar …
Não.
Precisa ter testemunha do crime.
Se tiver testemunha, vai preso.
O Racismo existe dez da fundação do mundo seus HIPÓCRITAS..
Pode não existir, mas da mesma forma os negros não gostam de ser estereotipados por sua cor vc já pensou também que os branquinhos no qual vc se referiu pejorativamente no seu comentário podem também não gostar e isso não é questão de estudo é sim de berço , o que não quero que façam comigo não devo fazer com os outros , respeito tem que ter mão dupla e não uma só via .
Não.
Precisa ter testemunha do crime.
Se tiver testemunha, vai preso.
Fica tranquilo.
Ninguém vai te escravizar.
Nem te matar pela cor da sua pele.
Nem te negar um emprego por ser branco.
Muita coisa não vai acontecer com vc, só por vc ser branco.
Então a resposta é sim meu amigo: Sempre que um jogador acusar um adversário de racismo tendo um companheiro ao seu lado (digo testemunha), o acusado será preso (independente da comprovação dos fatos, como foi nesse caso), ou você acha que a testemunha vai ser um cidadão que está lá na arquibancada superior ???
Se é uma testemunha, entendo que ele escutou a ofensa racista.
Fazer falso testemunho é crime tbm.
Não acredito que o cara faria isso por camaradagem.
Mas, o Miguelito já está em liberdade e agora vão apurar as imagens pra tentar encontrar o suposto crime.
Estou tranquilo amigão , vou encerrar por aqui pois argumentar como o pai da razão não vai levar a nada pois ela sempre acha que está certa .o problema sempre está no outro e não nela .
Eu também espero que tudo isso seja verdade e que tudo seja comprovado, pois condenado ele já está, ou alguém acredita que ele vai ter condições de continuar jogando aqui no Brasil depois do que aconteceu ?
E se não for comprovado, ninguém será punido, a não ser quem já ficou preso por um dia e terá sua carreira manchada para o resto da vida.
Espero de verdade que apareça alguma prova real do crime supostamente cometido.
O episódio precisa ser bem analisado porque o acusado lança duvidas sobre o que de fato ocorreu. Conforme o depoimento, o Miguelito não se dirigiu ao suposto ofendido, e o barulho no estadio e o sotaque estrangeiro podem ter distorcido a percepção do acusador. A suposta vitima e a principal/unica testemunha tem laços de amizade e ambos atuaram como adversários do Miguelito. Parece uma denúncia sem provas suficientes para colocar o boliviano na prisão. “In dubio pro réu”. A injúria racial nos estádios precisa ser combatida, mas seria bom que houvesse esse mesmo empenho no combate ao crime, em prol da justiça, nos casos de menores que cometem assaltos e são liberados imediateamente apos a prisão. A troca de ifensas em uma partida de futebol não é mais grave do que a violencia rotineira praticada pelos “di menores”.
Quando alguém se julga superior ao outro, por conta da cor de sua pele, do seu sexo, da sua nacionalidade, da sua religião, do partido politico de sua preferencia, do time de futebol pelo qual e’ torcedor…etc etc etc revela que intrinsicamente essa pessoa não enxerga valor em si mesma e busca satisfazer seu ego por essas superficialidades