Modesto Roma Júnior comandará o Santos até 2 de janeiro (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

Modesto Roma Júnior, presidente do Santos até o dia 2 de janeiro, negou que exista uma dívida de R$ 30 milhões a ser quitada no próximo mês, conforme afirmaram os integrantes do grupo de José Carlos Peres, ganhador da eleição do último dia 9. Segundo o atual comandante alvinegro, que criticou os membros da chapa vencedora, tratam-se de despesas normais de um grande clube de futebol, e o Santos tem os recursos para pagá-las sem passar aperto.

“Nós realmente temos pagamentos a serem feitos em janeiro que giram em torno de R$ 30 milhões, mas são despesas regulares do clube, do fluxo de caixa, como a folha de pagamento”, afirmou Modesto. “Não há nada de errado nisso, são valores normais para um clube que tem orçamento de R$ 300 milhões. Qualquer pessoa tem várias despesas para acertar no começo do ano, com o Santos não é diferente.”

Segundo o presidente, derrotado por Peres na eleição, o Santos dispõe dos recursos necessários para fazer esses pagamentos. “O clube tem a receber cotas de tevê, patrocínios, contribuições sociais… Não é como em 2015, quando eu assumi o clube com muitas despesas a serem pagas e não havia nada a receber, pois todas as cotas tinham sido antecipadas pela gestão anterior.”

Embora tenha se reunido com Peres na semana passada em um clima muito cordial, Modesto criticou o grupo vencedor da eleição por, em sua opinião, confundir despesas normais do Santos com dívidas. “Como eu disse antes, falta a eles a vivência em um clube de futebol. Na verdade, eles foram pegos de surpresa com a vitória na eleição e agora terão de aprender como se administra um clube.”