Molina defendeu o Santos entre 2008 e 2009 (Crédito: Reprodução)

Foi curta a passagem do meia Mauricio Molina no Santos. O colombiano defendeu o Santos entre 2008 e 2009 e saiu sem ter conquistado nenhum título, mas com o carinho dos torcedores.

Molina deu entrevista ao jornalista Ademir Quintino e lembrou sua passagem pela Vila Belmir. O colombiano falou da chegada e da saída do clube, do carinho surpreendente e de uma eliminação injusta.

Chegada ao Peixe

“Um dia, estava lá na pré-temporada (pelo Estrela Vermelha), meu empresário me ligou. Disse que tinha possibilidade de ir para o Santos. Foi a negociação mais fácil que tive na minha carreira. Fiquei muito contente”.

Saída do Santos

“Em 2008, uns empresários coreanos disseram que tinham interesse de me contratar. Não queria ir, queria uma estabilidade maior na minha vida. Em 2009, eles voltaram. Negócio lá no Santos não estava muito legal, a gente não estava bem. Acabei aceitando”.

Carinho da torcida

“Eu ainda não entendo (todo esse carinho). Fui um cara muito carismático. Acho que pelo jeito de jogar. Sempre tentei me entregar 100%. Cheguei e tentei dar meu máximo. Agora, entendo que não é só ganhar campeonato. É o jeito de se entregar no campo. Fico muito grato (pelo carinho)”.

Santos prejudicado na Libertadores

Na Libertadores 2008, o Santos acabou eliminado nas quartas de final, em confronto contra o América (México). Na primeira partida, derrota, fora de casa, por 2 a 0. O Peixe chegou a marcar, com Kléber Pereira. Gol que foi mal anulado por Héctor Baldassi. Molina lamenta e lembra a falta que fez o gol.

“Acho que esse gol acabou tirando a gente da Libertadores. Se a gente tem um resultado melhor lá na México, na Vila a gente podia passar. Acabou prejudicando”.