Fernando Ribeiro amava escrever livros sobre o passado de glórias do Santos (Crédito: Reprodução)

Morreu nesta sexta-feira, aos 42 anos, Fernando Campos Ribeiro. Jornalista de formação, ele era um apaixonado pelo Santos Futebol Clube, envolvido em diversos projetos relacionados ao clube.

Fernando era membro da ASSOPHIS (Associação dos Pesquisadores e Historiadores do Santos), sendo reconhecido como um dos grandes pesquisadores da história do Peixe. Escreveu diversos livros sobre o clube, como a biografia dos eternos Lima e Lula, Memorial das Conquistas e o Almanaque de Craques.

Sua paixão pelo passado de glórias era tanta que junto com Vinícius Cabral, outro jornalista apaixonado pelo Santos, por muito tempo escreveu textos no Diário do Peixe para a coluna Lendas da Vila. A parceria dos dois, desde os tempos de faculdade, fez com que também criassem o podcast Amigos do Urbano, disponível em diversas plataformas de áudio.

“Fernando era um torcedor muito apaixonado pelo Santos Futebol Clube, principalmente quando o assunto era a história do clube. A primeira vez que escutei falar dele foi em 2011, quando ele foi para o Uruguai assistir a final da Copa Libertadores contra o Peñarol com um grande amigo, o Vinícius Cabral. Acabamos nos conhecendo próximo daquela época e mantivemos contato, sempre falando do Peixe, indo junto aos jogos. E quando fomos criar o Diário do Peixe foi um dos grandes incentivadores e também colaboradores do projeto, pois sempre queria escrever sobre jogadores e jogos do passado. Sorte teve quem o conheceu. Sorte teve o Santos de ter alguém tão apaixonado assim pelo clube sempre ao seu lado”, comenta Christian McCardell, um dos sócios-fundadores do DP.

Além de apaixonado pelo Santos, Fernando tinha outros três grandes amores: os dois filhos – de um relacionamento anterior – e a esposa, Carol. Todos companheiros de vida e de arquibancada na Vila Belmiro.

Ele também era um grande entusiasta da corrida. Estava sempre que possível praticando a atividade, assim como remar de canoa havaiana.

Fernando, descanse em paz!

“Nascer, viver e no santos morrer

É um orgulho que nem todos podem ter”