
Paulo Autuori ficou no Santos de junho a novembro (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)
Apresentado nesta quinta-feira como novo treinador do Botafogo, Paulo Autuori volta a ser técnico depois de um longo período como dirigente no futebol brasileiro. Na sua coletiva de apresentação, explicou os motivos de aceitar o convite e o porque deixou o cargo de superintendente do Santos com menos de seis meses de trabalho.
“Aceitei o Botafogo porque devo tudo a esse clube. Nos meus últimos vínculos aconteceram situações que são importantes tocar. Como exceção ao Fluminense, onde as pessoas envolvidas comigo foram de um caráter extremo, justamente por saber que não poderia violentar algo que era um compromisso. Em relação ao Santos, iria ferir meus valores e princípios. Mas dos clubes que tenho passado é o maior orgulho que tenho do ambiente que foi criado por dirigentes e profissionais”, afirmou o técnico.
Paulo Autuori trabalhou como superintendente de futebol do Santos entre junho e novembro de 2019. O período foi conturbado, tentando acalmar a troca de farpas entre Jorge Sampaoli e José Carlos Peres. Foi Autuori o principal responsável por retirar a multa contratual do treinador, algo que está na justiça. Ele também indicou William Thomas para trabalhar no clube, nome que hoje é o comandante do departamento de futebol do Peixe.
A gestão José Carlos Peres não tem se firmado com dirigentes de futebol. Antes de Autuori, outros três nomes ocuparam o cargo. Gustavo Vieira (ficou por 45 dias), Ricardo Gomes (dois meses) e Renato, que se afastou pouco tempo após assumir.
Alguém se lembra de algum trabalho bom desse senhor? Nunca termina o que começa. Está sempre de passagem. Faz um discurso rebuscado que engana bem os ignorantes, e os tolos se deixam levar pela lábia do fulano, ao melhor estilo me engana que eu gosto. Quando foi contratado, alguns desavisados elogiaram o Peres pela “excelente” escolha (sabem nada os inocentes). Nunca, em tão pouco tempo, alguém conseguiu bagunçar tanto a base do Santos FC. Pessoa sem nenhuma identificacao com o Santos e que infiltrou gente identificada com outros clubes (o inimigo dentro de casa). O pior é que o Autuori, assim como outros tantos, fez um trabalho pífio, mas, daqui a algum tempo, seu nome voltará ser lembrado para alguma coisa e várias pessoas irão apoiar a indicação (povo sem memória).