O Santos entrou com uma equipe reserva diante do Athletico-PR e muitos jogadores tiveram oportunidade de mostrar o seu futebol, mas poucos aproveitaram. Na avaliação da nossa colunista Anita Efraim, o atacante Lucas Braga foi o maior destaque da equipe. Jobson foi muito mal na partida. Confira as notas.
John – Fez boas defesas, mas levou o gol. Nota 6,0
Pará – Não fez grande jogo. Nota 4,0
Madson – Não errou, mas também não conseguiu mudar o jogo ao entrar. Nota 5,0
Luís Felipe – Estava bem até o time levar o gol. Nota 5,0
Laercio – Deu botes errados e foi lento. Nota 4,0
Alex – Também falhou na bola área. Nota 4,0
Wagner Leonardo – Levou muita bola das costas e apoio ao ataque não foi bom. Nota 4,0
Vinicius Balieiro – Cuidou bem do que tinha que fazer, mas ajudou pouco na saída de bola. Nota 5,0
Ivonei – Fez pouca diferença no jogo, mas também não comprometeu. Nota 4,0
Sandry – Entrou bem até, mas fez pouca diferença no jogo. Nota 5,0
Jobson – Não sabia que estava em campo. Nota 1,0
Jean Mota – Melhor que o Jobson em campo, mas também fez pouca diferença. Nota 4,0
Arthur Gomes – Errou basicamente tudo que tentou. Nota 2,0
Lucas Braga – Teve coragem e fez uma das melhores jogadas do Santos, foi o melhor do time. Nota 6,0
Marcos Leonardo – Coitado, a bola nem chegou nele. Nota 3,0
Marinho – Não fez muita diferença no jogo. Nota 4,0
Marcelo Fernandes – Time mal treinado e substituições ruins. Nota 2,0
Jobson, Jean Mota, Artur Gomes….pra ser ruim de bola, eles têm q melhorar muito. Jogadores de várzea.
John: precisa treinar a reposição de bola e jogo com os pés. Tem se enrolado todo quando tenta jogar com os pés. Fazem elogios ao trabalho do Arzul, mas tanto o João Paulo como o John dão sustos ou devolvem a bola de graça quando tentam sair jogando.
Pará: aos 35 anos não tem força física para jogar em alto nível. Não se arrisca a ir ao ataque, raramente faz a ultrapassagem para chegar ao fundo, e tem muita dificuldade para acompanhar o adversário quando o oponente aposta corrida. Apesar do visível decaimento físico, a diretoria santista resolveu estender o contrato por mais dois longos anos como prêmio pelos serviços prestados.
Luis Felipe: zagueiro frágil que não consegue se impor fisicamente, além de estar visivelmente sem confiança. O semblante do defensor é de derrotado. Dá a impressão de que quando tem a bola, precisa se livrar dela a qualquer custo. Parece que tem receio de contato físico. Nas bolas aéreas se encolhe e evita divididas.
Laércio: zagueiro zagueiro, estilo Odivan, Argel, Marcelo Fernandes, Mauricio Cupertino, André Astorga, ou seja, jogador grosso, beque de fazenda. Reforço com o selo Cuca de qualidade, que é a certificação obtida por jogadores do nível do Felipe Cardoso, Ze Welison e Thaciano.
Alex: entrou muito mal, num time desarrumado. Imperdoável a falha no jogo aéreo. Decepcionou a quem pede que lhe sejam dadas mais chances.
Wagner Palha: o desentrosamento da defesa prejudicou o zagueiro improvisado de lateral. Toda vez que saía para dar o bote, o adversário tocava para outro jogador às suas costas e não tinha ninguém para dar cobertura. Quando tentou ir à frente, ficou clara a deficiência decorrente de ser um zagueiro tentando fazer jogadas no ataque.
Balieiro: não comprometeu, mas também não foi tão bem como no jogo anterior. O fato de ter zagueiros ruins na saída de bola, laterais que não passavam, além do Jobson se arrastando em campo, deixaram o volante sem opção de passe.
Ivonei: sumido ou perdido em campo. Se alguém encontrá-lo, favor ligar urgente para o Santos FC.
Jobson: teve COVID. Talvez não estivesse recuperado, talvez precisasse de transfusão de sangue. Jogador descompromissado, sem vontade, se arrastando em campo. Toda a bola que chegou nele foi desperdiçada em lançamentos longos em direção à defesa bem postada do adversário. O jogador já atingiu o seu limite e a torcida idem. O volante não tem condição de jogar em time profissional que está disputando alguma coisa. Deveriam vendê-lo, emprestá-lo, trocá-lo, doá-lo. É inadmissível ver um jogador que se diz profissional caminhando em campo.
Sandry: jogador que subiu muito jovem, ficando à frente do craque Edu na lista dos estreantes mais precoces. Fizeram tantos elogios, criaram expectativas e trata-se de jogador bem comum que em nada justifica a queima de etapas na base. Não adianta alardear que é mais um garoto da base lançado muito jovem, se o desempenho apresentado em campo é mesmo de um menino que mal consegue disputar e proteger a bola. Deveriam colocá-lo no seu devido lugar e deixá-lo amadurecer na base, como deve ser. O volante apresenta a mesma deficiência no porte físico que levou o Lucas Otávio à aposentadoria precoce. Jogador de contenção franzino, de 1,70 m, que para defender precisa recorrer a faltas, se atirando atabalhoadamente em cima do adversário. Não tem massa muscular para ganhar no corpo, tenta parar a jogada na base da trombada.
Lucas Braga: por incrível que possa parecer, foi o jogador mais lúcido com a bola, apesar de confuso no posicionamento tático. De qualquer modo, parece que está evoluindo e sempre demonstra vontade.
Marcos Leonardo: essa estória de queimar etapas de garotos da base precisa ser feita com mais critério. Não adianta ficar alardeando que o garoto só tem17 anos se o futebol que ele apresenta é mesmo de um menino de 17 anos. Qual a vantagem de ter um jogador no banco que não serve de opção? Fica visível que o jogador não está pronto. O garoto deveria ter passado pelo Sub 20 e pelo Sub 23 para mostrar que é capaz de encarar defesas composta por zagueiros adultos. Deveriam “rebaixá~lo” para o Sub 20 e dar a sequência normal em decorrência do desempenho. O Bruno Marques, mais velho, com seus 21 anos e 1,93 m de altura, que tem feito gols pelo Sub 23 (a maioria de cabeça), parece mais preparado que o Kaio Jorge e o Marcos Leonardo.
Arthur Gomes: sofreu uma falta horrível, que seria lance para expulsão direta, que a arbitragem e o VAR deixaram passar batido. O trança pé que o Arthur Gomes deu nele mesmo, quando o atacante partia para o ataque é conduta anti-futebolística, que chocou pelo horror da cena e é digno de expulsão. Aliás, a repetição dessa jogada deveria levá-lo à exclusão do futebol (pelo menos com a camisa do Santos FC). A não expulsão do Arthur prejudicou o jogo porque fomos obrigados a ver aquele show de lances bizarros.
Jean Mota: jogador desmotivado, acomodado, que tem entrado quando o time está todo desarrumado e simplesmente fica por ali cumprindo a carga horária até o apito final. Na fase atual não tem a mínima condição de continuar no Santos FC, ainda mais quando se leva em consideração os altos salários.
Marinho: na realidade, o único atacante de fato do Santos FC. O atacante confunde demonstração de vontade de ganhar com cenas teatrais de piruetas e gestos ostensivos contra a arbitragem. Pilhado de forma incorreta. Falta-lhe inteligência emocional. Acaba tirando o foco do jogo e desviando para a arbitragem.
Marcelo Fernandes: após 5 anos da estreia como técnico de time profissional, o Santos FC foi encontrar o Marcelo trabalhando como simples auxiliar de técnico na base do curintia, ou seja, ao invés de evoluir, o Marcelo regrediu na carreira. A atuação do Marcelo ontem mostrou que não vai passar de simples auxiliar reserva. Ontem fez figuração como técnico com muitas caras e bocas, gesticulações teatrais e gritos desconexos que na prática não serviram para nada. Apenas tentou fazer de conta que existia alguém orientando a equipe na área técnica na beira do gramado. Mesmo com todos os desfalques dava para o Marcelo ter feito algo melhor com o que tinha disponível.