
Conselho do Santos vai discutir o novo Estatuto do Santos na quina (Crédito: Divulgação)
A proposta de novo Estatuto social do Santos será apresentada ao Conselho Deliberativo em reunião na próxima quinta-feira. Entre as principais mudanças do novo texto estão alterações no captítulo referente à SAF, fim do Comitê de Gestão e possibilidade de remuneração ao presidente e ao vice.
Em relação à SAF, o texto atual, em seu artigo 5º e parágrafo 3º diz que o Santos poderá “constituir sociedade, de qualquer tipo, ou deter participação societária em sociedade que tenha como objeto a prática esportiva profissional, e que seja classificada como entidade de
prática desportiva participante de competições profissionais, nos termos definidos na Lei nº. 9.615/98 e suas alterações, inclusive a Lei nº
10.672/2003; e, transferir a ela os bens móveis e direitos relativos à modalidade profissional presente no objeto social da mencionada
sociedade, que sejam necessários para o seu desenvolvimento”.
No parágrafo 4º do mesmo artigo existe a parte do texto que gerou interpretações diversas entre conselheiros e torcedores. O texto diz que “Caso ocorra a transferência de bens e/ou direitos do clube à sociedade mencionada no parágrafo anterior, o SANTOS deverá deter, no mínimo, 51% (cinquenta e um por cento) das ações ou quotas em que se divide o capital social votante e total da sociedade”.
O novo texto do artigo 5º diz o seguinte: ” É facultado ao SANTOS realizar operação ou reorganização societária de modo a implementar
transformação de tipo societário, promover cisão (parcial ou total) do seu patrimônio relacionado à prática desportiva profissional, constituir
sociedade empresária, realizar drop down, deter quotas de fundo de investimento e/ou deter participação societária em sociedade de qualquer tipo, incluindo sociedade anônima do futebol (“Operação Societária”), nos termos deste Estatuto e da legislação vigente. O SANTOS poderá transferir para o fundo de investimento ou para a sociedade empresária, inclusive sociedade anônima do futebol, resultante da Operação Societária, ativos e/ou passivos, de qualquer natureza, observada a legislação vigente”.
O novo texto muda os dados sobre o percentual de participação do Santos na sociadade. De acordo com o parágrafo 9 do mesmo artigo, o clube deverá deter, no mínimo, 10% (dez por cento) das ações ou quotas em que se divide o capital social votante e total da sociedade ou do fundo de investimento.
O novo texto do Estatuto também determina quais os passos para uma possível implementação de SAF no clube. A mesa do Conselho Deliberativo terá de convocar uma reunião em até 30 após o recebimento da proposta. A aprovação total ou parcial precisaria de dois terços dos votos do Conselho. Em caso de não aprovação, a diretoria executiva terá 30 dias para alterar a proposta e submetê-la novamente ao Conselho. Em caso de aprovação parcial, a diretoria também terá 30 dias para fazer ajustes antes de mandá-la novamente aos conselheiros. Se a proposta for aprovada por dois terços dos conselheiros, será convocada uma assembleia de sócios para a votação da proposta.
Outras mudanças significativas do novo texto do estatuto são referentes aos órgãos de governança do clube. A proposta acaba com o Comitê de Gestão da forma como ele existe hoje. No entanto, o novo texto cria o Conselho de Administração, a diretoria executiva e os assessores especiais da presidência.
A diretoria executiva será composta pelo presidente, vice e sete diretores estatutários: Administrativo, Financeiro, Jurídico, Futebol Profissional, Futebol de Base, Marketing e Comunicação, todos eles indicados pelo Presidente.
O Conselho de Administração seria um órgão de natureza consultiva e estratégica, destinado a apoiar e assessorar o Presidente da Diretoria
Executiva no exercício das funções. Ele será formado por três “conselheiros” indicados pelo presidente, que seriam “profissionais de reconhecida idoneidade, experiência e mérito, cuja atuação no mercado lhes confira notório saber nas áreas da administração, finanças, desporto, direito, gestão empresarial ou matérias correlatas de interesse do clube”.
O Conselho de Administração teria que se reuniar ao menos seis vezes no ano e propósito de “a) emitir pareceres sobre matérias estratégicas, b) recomendar boas práticas de governança, compliance e integridade; c) apreciar, previamente, propostas de alteração estatutária, planos plurianuais de gestão e orçamentos estratégicos; ed) acompanhar, de forma independente, o desempenho financeiro e patrimonial do Clube, propondo medidas de sustentabilidade. Os conselheiros de administração poderão ser remunerados.
Além dos nove membros da diretoria executivo e dos três membros do Conselho de Administração, o presidente poderá indicar até três assessores especiais da presidência, que poderão ser remunerados ou não, ficando o regime da contratação a critério da Presidência. Caso seja remunerado poderá ser funcionário do clube ou contratado como Pessoa Jurídica. Os assessores da presidência, quando forem membros do Conselho Deliberativo. deverão se licenciar por tempo indeterminado e não perderão o tempo do mandato do triênio no caso de serem Conselheiros Eleitos.
A proposta ainda prevê a possibilidade de remuneração ao presidente e ao vice. Ela precisaria ser aprovada pelo Conselho Deliberativo e não poderia ser superior a 70% do teto do funcionalismo público federal, que hoje é de R$ 46.366,19. O vice não poderia ter remuneração superior a 50% do salário do presidente.
Outro ponto importante da proposta trata dos requisitos para a candidatura à presidência. O interessado precisa ter mais de 30 anos, 10 anos de participação como sócio e ter participado do Conselho Deliberativo por no mínimo 3 (três) mandatos completos, “excetuados os casos de afastamento para prestação de serviços junto à Diretoria Executiva do Clube, em cargos não remunerados e desde que tenha exercido estes pelo mesmo período de seu mandato no Conselho Deliberativo”.
A proposta ainda diminui para 100 o número de conselheiros eleitos e determina o prazo mínimo de cinco anos de associação para a votação nas assembleias do clube.
A exigência de três mandatos como conselheiro para concorrer à presidência do clube impede qualquer possibilidade de renovação e novos ares. É a garantia de perenização da maldita Belmirolandia jeca e provinciana de Marcelo Pinóquio.
Simples nobre amigo Ricardo.
Se passar pelo conselho, nós SOCIOS VAMOS VOTAR NÃO.
Perfeito Ricardo muito assertivo
Esse Pinochio precisa transformar o clube em SAF e vender antes de terminar o mandato para encobrir o buraco financeiro que ele enfiou o Santos, e quem sabe ainda se torna um presidente remunerado, não dá ponta sem nó, e pensar que tínhamos nos livrado dele e como o povo não tem memória votaram se novo nesse indivíduo.
A família Tc está quebrada,certifica se os acionistas são idôneos. Proficionalisa com executivos de carreira o Santos é do povo e do mundo não dá belmirolandia
Alem de tudo, estão querendo acabar com as Embaixadas, obrigando-as a ter CNPJ. Onde já se viu?
Meu voto é não para essa gestão, tudo que vier deles com certeza é prejudicial ao clube, esse item é vergonhoso onde o presidente tem que ter 3 mandatos concluídos para se candidatar, nada mais é do que maquiar e premiar os que comandaram o clube nos últimos anos e cuja dívida está na órbita do bilhão, o que não credencia a atual gestão a fazer tais mudanças, principalmente se for votado num pacote só todas as mudanças, votemos não a essa tramoia e sim para votação separada das propostas
O MenTiroso segue firme em seu propósito de afundar o Santos Futebol Clube.
Mais dinheiro no bolso do mentiroso…
Da aumento para os funcionários, o pessoal da limpeza, por exemplo…
Até o filho dele deve ter salário…vagabundo, safado.
Fora mentiroso
Quem lembra do mandato do MT entre 2000 e 2009, lembra-se que ele deu um “golpe” alterando o estatuto para beneficiá-lo à época, permitindo que ele fosse reeleito eternamente, sem limites de mandatos. À época, quase que não conseguimos tirá-lo do poder, por ele ter uma base fiel. Agora, podem estar certos que ele tem algum motivo pessoal nessas alterações propostas. O CG foi criado logo após a saída dele, pra garantir que o presidente não tivesse poderes ilimitados sozinho. Ele quer recuperar o poder que tinha antes. À época, ele se espelhava em Eurico Miranda, Alberto Dualib e Mustafá Contursi. Todos ficaram durante eras na presidências de seus clubes e todos acabaram rebaixando-os no final. O MT quase seguiu o mesmo caminho em 2008 e 2009. Felizmente, os sócios se livraram dele antes do pior. Espero que o próximo ano seja o último dele. Nós sócios temos que garantir isso. Qualquer um, menos ele.
Foraaaaaaaaa maldita BELMIROLANDIA RETRÓGRADA PROVÍNCIANA BAIRRISTAS NEFASTA foraaaaaaa MT seu inepto
Acho que o estatuto deveria garantir que qualquer pessoa participantes
da diretoria, ou com vínculos com eles, participassem de uma eventual SAF. Nem mesmo como empregados ou consultores. Quem garante que pessoas da diretoria atual ou do conselho não estão com algo engatilhado pra adquirir o Santos? Se eles tiverem essa intenção, qualquer mudança no estatuto ou decisão tomada pela diretoria podem caracterizar conflito de interesses. Santos acima de todos!
PS: garantir que eles sejam impedidos.
PS: garantir que essas pessoas sejam impedidas de participar de uma futura aquisição do Santos.
Infelizmente é como na politica, toda mudança proposta por ditadores é só para beneficiá-los.
Marcelo Teixeira não poderia nem ser candidato se não tivesse feito Lobby junto ao TJ-SP para aprovar as contas deles mais de 10 anos depois de forma bem estranha não é mesmo? O Santos corre um sério risco de sumir se não se livrar da Belmirolândia. Eles nunca vão entender que a instituição é muito maior que a cidade de Santos. Os interesses locais deles estão sendo colocados acima do clube. Eles estão dissolvendo o Santos financeiramente para buscar lucros na possível SAF do clube. É um absurdo o Santos estar nas mãos da família Teixeira e da família Neymar. Nem Pelé se colocou acima do Santos! Quem é Marcelo Teixeira e Neymar para se colocar acima da instituição com seus interesses financeiros e políticos?
Vagabundos !!!.
Simples .
NOSSO VOTO É NÃO
FORA MARCELO TEIXEIRA
SUMA DO SANTOS
Além do salário, ainda mata a concorrência devido aos critérios para candidatura à presidência.
“Parabéns”, MT e quem votou nele sabendo do seu passado à frente do clube. Essa culpa eu não carrego.
O que o Santos precisa, é um time competitivo, sem estrelas cara que não jogam, sem jogadores que não honrem a camisa…chega deste time ruim, caro, incompetente e vergonhoso…mais um ano na segunda cairá todos!!!!
Isso é uma excrescência sem tamanho. Depois de décadas de destruição e diante do iminente abismo, o desespero pela SAF vem acompanhado de uma arapuca porca para se perpetuarem no poder. Nojento demais, escroto e imundo. É de dar ânsia de vômito.