Odair Hellmann defendeu marcação por zona no Peixe (Crédito: Raul Baretta/ Santos FC)

O técnico Odair Hellmann voltou a ser questionado sobre a bola aérea do Santos. Após o triunfo por 3 a 0 contra o Iguatu-CE, pela Copa do Brasil, o treinador do Peixe precisou responder sobre como monta a sua defesa em casos de bolas alçadas na área.

O treinador utiliza a marcação por zona em bolas alçadas na área. Nessa situação, o atleta terá como referência o espaço, e não o jogador em si. Ou seja, cada jogador terá um espaço no campo para “tomar conta”. Já em relação a marcação individual, cada defensor tem um jogador para marcar.

“Não tem nenhuma comprovação de que se você marcar individual ou zona há um percentual maior ou menor de marcar gols. Não podemos esquecer que também marcamos gols de bola parada. É uma fase do jogo que precisamos melhorar e melhorar muito. Temos dificuldades com as características dos jogadores. Os adversários, na maioria das vezes, vêm com cinco bons marcadores. Não temos isso. Determinadas escalações, temos muitas dificuldades para fazer isso. Na minha visão, a troca em busca da solução acontece”, disse Odair.

Com essa ideia, o treinador do Peixe citou exemplos de um velho conhecido: o Grêmio, rival do Internacional, clube em que começou a carreira como técnico. Odair finalizou dizendo que treina ‘mais do que o normal’ para evoluir na bola aérea.

“Podemos fazer uma mudança, desde que eu encontre jogadores com capacidade de troca no individual. No individual, gera uma pressão no jogador. Joguei contra o Grêmio, do Kannemann e do Geromel, eles tinham muito espaço e chegavam na bola. São jogadores que têm isso por característica. Se não me engano, tomávamos algo em torno de 50% dos gols em bola parada. Tomamos 6 gols em clássicos de bola parada. Estou treinando muito mais do que o normal para que possamos melhorar isso. Se tiver que mudar, eu faço. Eu mantenho a marcação mista, tenho trabalhado outras questões para dificultar o ataque adversário em escanteios”, completa o treinador.

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