João Chico, de apenas seis anos, com a camisa do Peixe em Moçambique (Foto: Rafaela Kalimann/ONG Missão África)

O Santos realizou na terça-feira a doação de quase R$ 40 mil para a ONG Missão África. Nos jogos do Campeonato Brasileiro contra Palmeiras e Flamengo, o valor de R$ 1,00 para cada torcedor presente no estádio foi destinado à instituição, que chamou a atenção do clube ao postar no mês de julho a foto do menino João Chico, de apenas seis anos, com a camisa do Peixe em Moçambique.

A imagem circulou entre milhões de torcedores santistas, chamando a atenção do clube. Logo o Peixe fez essa ação em parceria com a ONG, quando além de arrecadar fundos, também promoveu a instituição jogando as duas partidas com o logo da Missão África na omoplata de sua camisa.

O Santos tem uma forte ligação com o futebol africano. No passado, o clube já teve atletas africanos em seu elenco. Além disso, na época de Pelé, o Peixe chegou a parar uma guerra na Nigéria quando por lá excursionava. Em quase todos os jogos do clube no Pacaembu inclusive uma faixa com o dizer “o único a parar uma guerra” é estendida no setor do Tobogã.

Sobre a ONG Missão África

Dentre seus pontos de atuação, a ONG Missão África tem ações em escolas de educação infantil e programas de capacitação de profissionais na área de saúde e educação. A ONG mantém um centro nutricional para crianças desnutridas de 0 a 2 anos, levando também atendimento odontológico para a população. Desde 2012 a Missão África já realizou mais de 40 mil atendimentos médicos e mais de 5 mil atendimentos odontológicos no Continente. Em parceria com Universidades e Hospitais locais, a ONG realiza também cursos de capacitação e treinamento para profissionais da saúde e da educação.

Os trabalhos da ONG Missão África ocorrem por meio de doações de pessoas da sociedade, por meio de parcerias com empresas e instituições privadas, por meio de eventos beneficentes e programas de apadrinhamento, sempre através do trabalho voluntário de centenas de pessoas. Sua missão é contribuir de forma diferenciada para o desenvolvimento do ser humano em sua totalidade, estabelecendo assim maior justiça social por meio da promoção da saúde e da educação de crianças e adultos que vivem em regiões de extrema pobreza, contribuindo para a transformação da realidade enquanto pessoa bem como da comunidade em que estão inseridos.