O Santos quer contratar, mas antes de reforçar o elenco com nomes de peso o clube se preocupa em enxugar sua folha de pagamento. O Peixe está entre os times brasileiros que mais gastam com salários de jogadores, entre vencimentos em CLT e direito de imagem. E a boa notícia é que para 2020 o Alvinegro já conseguiu reduzir em mais de 15% esses gastos com as saídas de alguns atletas.
Com as partidas de Victor Ferraz, Gustavo Henrique e Jorge, o clube economizará a partir de fevereiro mais de R$ 800 mil. O valor só não vale já para janeiro devido Gustavo ter vínculo com o Peixe até o dia 31, mas jogador e clube conversam para uma antecipação da liberação, assim o Peixe economiza e o defensor pode participar de todo a pré-temporada do Flamengo. Para a vaga do lateral, Madson já foi anunciado. E ele receberá menos do que Ferraz.
Outro valor alto economizado está com a saída de Jorge Sampaoli. O treinador, junto com a sua comissão técnica, custava quase R$ 1 milhão aos cofres santistas. Jesualdo Ferreira e seus auxiliares não chegarão a R$ 800 mil.
Mais uma economia importante que o Santos deve fazer está nos atletas que estavam emprestados. O Peixe cedeu muitos jogadores esse ano pagando parte dos salários, mas a ideia da diretoria é só emprestar jogador quando a outra agremiação pagar o total do ordenado. Assim está sendo costurado o novo acordo para Yuri ficar em definitivo no Fluminense e o atacante Felippe Cardoso também jogar na equipe carioca. Assim foi feito o empréstimo de Rodrigão para o Ceará.
Tem também atletas que estão encerrando seu vínculo com o clube e que vão gerar economias ainda, casos do volante Leandro Donizete e do goleiro Preto – esse nunca nem jogou no Peixe.
E a perspectiva da diretoria santista é que a folha salarial possa baixar ainda mais, pois três jogadores que têm altos salários estão com os seus futuros indefinidos na Vila Belmiro: casos de Bryan Ruiz, Cueva e Uribe. A ideia do Santos é negociar os três jogadores estrangeiros que juntos ganham mais de R$ 1,4 milhão. O clube negocia com os respectivos empresários dos atletas as situações.
Precisa contratar com critério, caso contrário, ficara apenas enxugando gelo, pois sai pereba e vem inútil. Os presidentes do Santos FC parece que nunca jogaram Mico na infância, pois sempre trazem jogadores micados. O tal departamento de análise de desempenho precisa justificar sua existência porque contrataram Preto, Longuine, Yuri, Rodrigao, Mateus Ambidestro, Romário, Leandro Donizete, Bryan Ruiz, Cueva, Uribe, Vênuto, Felipe Cardoso. Jogadores invendáveis. Jogadores emprestáveis.