O meia-atacante Gabriel Pirani, emprestado pelo Santos ao DC United, comentou sobre a titularidade com a camisa 10 nos Estados Unidos. O Menino da Vila avalia como positivo a experiência na equipe estadunidense onde está emprestado desde o final de julho somando dez jogos e um gol marcado.
“Vem sendo uma boa experiência. Eu vim com a certeza que poderia evoluir e crescer como atleta. O nosso campeonato é forte, é um grande atrativo para os jogadores e foi por isso que aceitei o convite. Me sinto motivado e feliz com esse momento no DC United e quero crescer mais por aqui”, comentou.
“A camisa 10 tem uma representatividade muito grande por conta do Rei Pelé. Em qualquer clube do mundo esse número é valioso. Eu vesti a 10 no Santos e foi um momento único em minha carreira. No DC United, mesmo com um número importante, eu procuro me manter tranquilo para fazer o meu melhor”, completou.
Pirani também comentou as diferenças para o futebol brasileiro e adaptação no país, principalmente, com a língua inglesa. O jogador ainda contou ao DIÁRIO qual jogo ele acredita ser tido o melhor dele pelo clube até então e o peso de estar na disputa da mesma liga em que o Messi.
“Existem algumas diferenças, hoje a MLS se tornou um liga forte, muito competitiva, tem muitos jovens de talento. Sobre o jogo em si a MLS é um jogo mais técnico, no Brasil também, mas no Brasil também é uma liga muita física. Eu mantenho contato com os latinos do elenco, então facilita a comunicação. Eu procuro entender bem o Inglês, mas ainda não falo tanto. A modernidade do clube ajuda bastante nesse processo de adaptação”, contou.
“Vou destacar a partida em que marquei meu primeiro gol pelo DC United (…) O Messi chama muita atenção, obviamente, é um dos melhores jogadores do mundo. Então, naturalmente, a Liga ganha uma visibilidade enorme. Fico feliz, é um campeonato que cresce bastante e a presença dele é importante”, revelou.
O meia foi convocado pelo técnico Ramon Menezes para representar o Brasil nos Jogos Pan-Americanos no Chile que será disputado entre os dias 20 de outubro e 5 de novembro. Pirani comentou sobre a passagem com a Amarelinha e revelou torcida não só pelo Santos, mas também pelo Fluminense.
Quando chegou a proposta pelo DC United, ele estava emprestado ao Fluminense, que não exerceu a opção de compra estipulada no contrato de empréstimo, mas ganhou uma porcentagem de vitrine na negociação. A obrigação de compra do time dos EUA está estipulada em U$ 2,5 milhões (cerca de R$ 12 milhões) e deve ser confirmada ao final do ano.
“É a coroação do trabalho desde do começo do ano, começando pelo Fluminense até o DC. Quero agradecer muito meus familiares pelo apoio de sempre e ao Diniz e sua comissão e também ao DC pela oportunidade”, comemorou.
“Acompanho o Santos sim, porém acompanho muito também o Fluminense, pois vive muitas coisas boas lá, e tanto eu como minha família criamos um carinho muito grande. Sou muito grato ao Fluminense”, concluiu.
Revelado nas categorias de base do Santos, Gabriel Pirani subiu ao profissional em 2020. No geral, ele disputou 76 jogos com a camisa do Santos e marcou cinco gols. Ele tem contrato com o Peixe até 31 de dezembro de 2025. Na temporada passada, Pirani foi emprestado ao Cuiabá, onde disputou 10 jogos e marcou um gol.
Ao retornar ao Peixe, participou de toda pré-temporada com o elenco, mas disputou apenas dois jogos entrando na segunda etapa e não emplacou uma sequência. Ele estava emprestado ao time de Laranjeiras até então, onde somou 2 gols em 24 partidas. O garoto conquistou a Taça Guanabara junto aos cariocas antes da ida ao Estados Unidos.
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Se tudo correr bem, em breve os americanos vão exercer o direito de compra e todo mundo vai ficar feliz. Boa sorte Pirani!
Alguma coisa boa ele tem.
Pena que não rendeu no Santos.
Boa sorte