O treinador do Santos neste domingo, na partida diante do Vitória, às 16h, na Vila Belmiro, será Jair Ventura. Quem garante é a diretoria do Peixe que garantiu que irá manter o técnico no comando da equipe pelo menos até este final de semana, mesmo diante da pressão da torcida, que chegou a invadir o hotel onde a equipe estava hospedada em Curitiba, após a derrota para o Atlético-PR na última quinta-feira.
Uma vitória na partida deste domingo é crucial para a permanência de Jair Ventura no cargo. O Santos tem um jogo a menos, mas ocupa a 18ª colocação do Campeonato Brasileiro. Mesmo com uma vitória nessa partida atrasada, o Peixe ficaria apenas um ponto à frente do primeiro dentro da zona da degola. O time não vence há cinco jogos e já soma seis derrotas consecutivas quando atua fora de casa.
Antes confiante no trabalho de Jair, a diretoria santista começa a perder a paciência com o treinador. A falta de opções dentro do elenco é levada em consideração, mas a falta de padrão de jogo da equipe joga contra o atual técnico. Em caso de derrota, empate ou até mesmo vitória sem apresentar um futebol convincente, a partida de domingo pode decretar o final da era Jair Ventura.
Em viagem como chefe da delegação da Seleção Brasileira em Londres, na Inglaterra, o presidente José Carlos Peres retorna nesta segunda-feira, data das reuniões semanais do Conselho Gestor santista. O próximo encontro dos mandatários pode selar o destino do atual técnico do Santos.
Trocar o treinador nesta altura, é mais do que acontece cotidianamente no Futebol Brasileiro, imediatismo.
A frustração do torcedor deve ser tratada em um consultório e não no clube. O Santos precisa continuar sua atual administração financeira e tornar o clube sustentável. Continuar a política de jogar com a torcida levará o alvinegro indubitavelmente para a 2ª Divisão.
Depois do Dorival tivemos o Elano e o Levyr, e com melhor elenco. A pergunta é: com resultados aprovados pela torcida?
Se o Santos tivesse gasto $ q não tem com algum Diego da vida, talvez estivessemos com uma campanha pouco melhor, mas o endividamento pioraria e este caminho levaria direto para queda.
Com alguns poucos jogadores a campanha em campo melhorará e é assim que a vida ensina: com disciplina, dentro das possibilidade e corrigindo, não destruindo um trabalho em andamento.
Não tem cartão de crédito sem pagamento e nem mágica que num passe trará as vitórias de volta.
Discurso bonito, vamos ver se será o mesmo se cair pra segundona.