Há quase 12 anos, o Santos conquistava a América pela terceira vez. A equipe, que contava com as então promessas Neymar e Ganso, sofreu apenas uma derrota durante a campanha da Libertadores de 2011. O revés aconteceu contra o Colo-Colo, na fase de grupos. Depois, porém, o Peixe não soube mais o que era perder e garantiu o tricampeonato. Embora a fase atual inspire preocupações, muitos torcedores estão aproveitando o Codigo bonus bet365 para fazer suas previsões sobre o futuro santista.
O Peixe garantiu vaga na Libertadores de 2011 por ter se sagrado campeão da Copa do Brasil no ano anterior. E, na fase de grupos da principal competição sul-americana, caiu no Grupo 5, ao lado do Cerro Porteño (PAR), Colo-Colo (CHI) e Deportivo Táchira (VEN). A equipe comandada por Muricy Ramalho obteve três vitórias, dois empates e uma derrota, classificando-se em segundo lugar, atrás do Cerro Porteño. Apesar de ambas as equipes terem terminado a primeira fase com 11 pontos, os paraguaios saíram-se melhor no critério de desempate.
Começava, assim, a segunda fase para o Santos. O clube que já havia conquistado dois títulos da Libertadores queria o tri. Além de Neymar e Ganso, a equipe contava com jogadores de peso, como Elano (que um ano antes havia sido titular na Copa da África do Sul), Arouca, Danilo, Léo e Edu Dracena.
Fase final
Nas oitavas de final, o rival foi o duro time do América do México. O primeiro jogo, na Vila Belmiro, terminou 1 a 0 para o Santos. O gol da vitória foi marcado por Paulo Henrique Ganso, que recebeu passe de Neymar e chutou de fora da área, no canto esquerdo, sem chances para o excelente goleiro Memo Ochoa. A segunda partida, no México, terminou 0 a 0, e, com isso, o Peixe garantiu sua vaga nas quartas de final.
O adversário dessa etapa foi o Once Caldas, da Colômbia, que já havia eliminado o Santos na Libertadores de 2004. O primeiro embate ocorreu no campo do rival, mas os comandados de Muricy Ramalho saíram-se vitoriosos: 1 a 0, gol de Alan Patrick. Na volta, o jogo foi tenso e terminou 1 a 1 – Neymar balançou a rede para o Peixe, e Rentería empatou a partida.
Perto de chegar à decisão, o Santos teria de vencer mais um obstáculo. Na semifinal, a equipe enfrentou um velho conhecido – o Cerro Porteño. Ambas as equipes já haviam se enfrentado duas vezes na fase de grupos (com um empate e uma vitória do Peixe).
E foi isso mesmo o que aconteceu nos duelos da semifinal. O primeiro jogo terminou com vitória do Santos: 1 a 0, gol de Edu Dracena, de cabeça, após belíssima jogada de Neymar na ponta esquerda. O jogo de volta, por sua vez, foi um dos mais interessantes da campanha. O Peixe abriu o placar logo aos dois minutos de jogo, com Zé Love, de cabeça, que aproveitou cobrança de falta de Elano.
Aos 27, o Santos ampliou o marcador em um frango incrível do goleiro da equipe paraguaia. Após a zaga recuar de cabeça, ele tentou socar a bola, mas acabou pegando de raspão e permitindo que ela entrasse na meta. O primeiro tempo ainda teria mais dois gols, um de cada lado, terminando 3 a 1 para o Peixe.
Na segunda etapa, o Cerro Porteño diminuiu o placar e, aos 35, conseguiu o empate. O Santos, porém, soube segurar o resultado e, com o 3 a 3, garantiu sua passagem à final da Copa Libertadores.
Decisão
Na grande decisão da Libertadores de 2011, o Santos enfrentou o tradicional Peñarol, cinco vezes campeão da competição. A primeira partida, no Estádio Centenário, em Montevidéu, foi bastante pegada e terminou em um 0 a 0.
Portanto, ambas as equipes jogavam por uma vitória simples no jogo de volta, disputado no Pacaembu. O primeiro tempo novamente terminou sem gols. Mas, na segunda etapa, Neymar abriu o placar logo com um minuto de bola rolando. Arouca fez bela jogada com Ganso e tocou para o camisa 11 do Peixe chutar no cantinho do goleiro.
Aos 23 minutos, Danilo invadiu a área e chutou de esquerda, sem chances para Sosa. Mas o título não viria sem emoção, pois aos 34 minutos Durval tentou interceptar um cruzamento da direita e acabou fazendo um gol contra. De todo modo, o placar não mais seria mexido, e o Santos conquistaria seu terceiro título da Copa Libertadores.
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