Rodrigo de Carvalho, responsável pela captação de base do Santos, contou sobre o trabalho realizado nas categorias em entrevista ao DIÁRIO DO PEIXE. Com experiência em scout da base e no profissional de clubes da Série A e na Seleção Brasileira, o profissional contou sobre seus primeiros passos na chegada na base do Santos em 2021 e o elenco inchado das equipes.
“O que eu encontrei aqui no Santos uma volta de pandemia mundial, atletas que ficaram um ano e meio ou dois anos sem atuar. Querendo ou não, a parte tática, tática e física fica um pouco de lado. O que me assustou foi a quantidade de atletas que o Santos tinha nas suas categorias. Durante dois anos não tivemos jogos e teve jogar que chegou na pandemia, não sei onde foram vistos. Quando eu cheguei no campo para ver o trabalho do Sub-17 tinha 59, 60 atletas, no Sub-15 eram 64 e no Sub-20 integrado com o Sub-23 na época tinha média. Juntando as categorias tinha quase 200 atletas.”, contou.
“A gente não tinha como dividir a categoria em duas, não tinha comissão para isso e não podíamos fazer uma análise fria com um mês de retorno de pandemia. Nós seguramos os atletas até quatro ou cinco meses de trabalho onde fizeram jogos-treinos e o retorno de algumas competições e fomos analisando.”, completou.
Veja a entrevista completa na íntegra no canal do DIÁRIO DO PEIXE no Youtube
Segundo o Leão, ótimo treinador, o Santos perdeu a essência da base; pois os craques antigos tinham olho biônico, e traziam joias à Vila…
Hoje temos muitos pedregulhos e salários altíssimos.
A base do Santos acabou apartir do momento que perdemos José Ely de Miranda, o nosso eterno capitão Zito.
Depois dele, uma legião de incompetentes entrou e destruiu toda a estrutura e filosofia de trabalho.
Não sabe nada, o Santos deveria ter colocado alguém ao lado do Zito para aprender, ele amava o Santos e por conhecer muito de futebol dentro e fora do campo trouxe muitos jogadores bons para a base, agora esses teóricos não servem pra nada, o Santos perdeu muito ao afastar ex jogadores da base, eles conhecem o Santos em todos os detalhes, esses teóricos, além de não conhecerem o Santos não trouxeram ninguém que fizesse a diferença, só incham o elenco e geram mais despesas num clube que precisa economizar.
É certo que a modernidade pede passagem, mas alguns traços tradicionais devem ser mantidos. Profissionais com currículos recheados de cursos, estágios e congressos são bem vindos, mas aquele cara “macetoso”, que vê e diz – esse vira, faz falta. Cadê o Betinho? Têm muitos olho de vidro, com bom argumento e pouco “feeling”. A bala de coco (de casamento) tem um ponto exato, quem não tem macete, desanda o doce sempre. Olheiro ou scout ? Digo, os dois.
Conheci alguns empresários pequenos , conheci gente que trabalhou com categoria de base em vários times …
Há muita fantasia em torno do tema
O que já movimentava as categorias de base 20 anos atrás era DINHEIRO.
o Santos durante um tempo cobria propostas de outros clubes por jogadores promissores , oferecia mais dinheiro para os pais , simples assim.
Com a piora da situação financeira do Santos e avanço dos rivais o Santos passou a perder vários jogadores
O empresário oferece um bom pra todos e o Santos passou a não fazer boas ofertas por não ter recursos
Na maioria das vezes as famílias desses jogadores jovens precisam desse retorno financeiro para continuar acompanhando os garotos , leva quem oferece mais.
O resto é fantasia.
Enquanto ele continuar como chefe da captação o SFC vai viver de jogadores de administrações passadas Não vi ainda um jogador de destaque, chamado diferenciado, trazido por esse profissional.