Vice-presidente saiu do grupo de Whats App do Comitê Gestor na manhã desta quinta-feira (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O Comitê de Gestão do Santos aprovou na manhã desta quinta-feira mais 17 demissões no quadro de funcionários do Peixe que irão resultar em uma economia de 3,6 milhões de reais ao ano. A votação estava pendente apenas pelo voto do vice-presidente, Orlando Rollo, que saiu do grupo de Whats App do CG antes de deixar seu voto.

A informação foi publicada pelo site A Tribuna e confirmada pelo Diário do Peixe. A maioria das demissões são de pessoas ligadas ao vice-presidente.

Segundo o portal, as demissões serão de dois assistentes administrativos, um secretário júnior, um gerente de relações corporativas, um assessor executivo do vice-presidente, um gerente de logística e segurança, um gerente executivo administrativo, um supervisor técnico de uma das categorias de base, um treinador da base, um observador técnico, um motorista, um auxiliar de logística, um dos coordenadores administrativos do CT Meninos da Vila, um assistente de comunicação, um ortopedista, um membro do departamento de esportes olímpicos e um coordenador de logística e segurança.

O fato de Rollo não ter votado pode ter sérias consequências, como até mesmo a invalidação da decisão, já que o colegiado está com o número mínimo de membros para que as decisões sejam consideradas, estatutariamente, válidas.

“O estatuto determina que as reuniões sejam presenciais. Participarei delas sempre que convocado. Infelizmente o grupo de WhatsApp, que seria uma importante ferramenta tecnológica para abreviarmos as decisões, não tem eficácia, pois suas decisões não são acatadas”, disse o Rollo em contato com o Diário do Peixe.

A pressão do presidente José Carlos Peres pela renúncia do desafeto vice-presidente cresceu nos últimos dias. Antes do impeachment, o mandatário pediu, sem citar nomes, uma “renúncia pelo bem do Santos”. Após a nova vitória nas urnas, Peres disse que irá se reunir para decidir o futuro de Rollo, mas deixou claro que, por ele, o vice-presidente não fica no cargo.