Andrés Ricaurte era a prioridade do Santos em 2019 (Crédito: Divulgação)

A contratação do meia Cueva foi a segunda maior da história do Santos. O clube fechou um acordo com o Krasnodar por cerca de R$ 26 milhões e gerou polêmica pelos diversos problemas extra-campo do jogador em passagens por outros clubes.

Quando o meia foi afastado, o então técnico Jorge Sampaoli e o presidente José Carlos Peres divergiram sobre o responsável pela contratação. O treinador chegou a dizer que Cueva estava em uma “lista com cem nomes” enquanto o dirigente chegou a dizer que a primeira opção era Pablo Peres, então no Boca Juniores, mas afirmou que o técnico fez pressão pela contratação após o fracasso nas negociações com o jogador do Boca.

Nesta semana, porém, o presidente mudou o discurso. Em entrevista ao canal Os Canalhas, do UOL, José Carlos Peres afirmou que a primeira opção do Santos era outra: Ricaurte, do Independente Medellín.

“Tinha uma lista com cinco jogadores e nós queríamos mesmo era o Ricaurte, o primeiro da lista. É um colombiano do Independiente Medellin. Na época pediram um dinheiro muito grande para a gente, mas hoje está 1/5 do valor”, afirmou o presidente.

Andrés Ricaurte Vélez tem 28 anos, 1,82m, é canhoto, começou a carreira no Rio Negro, da Colômbia, e passou por Leones e Atlético Huila antes de chegar ao Independiente, em 2018. Pelo atual clube ele tá tem 110 partidas e 13 gols marcados. O Vasco teria sondado a contratação do jogador no início deste ano.

“A gente optou pelo de preço mais baixo, dividido em três anos”, afirmou Peres.

Cueva teve poucas oportunidades no Santos, foi afastado por indisciplina e, no início deste ano, abandonou o clube e se transferiu para o Pachuca. O Peixe ainda não pagou ao Krasnodar, da Rússia, pela contratação do jogador e o caso está na Fifa.