
Arthur Gomes, autor do gol, e Carlos Sánchez, foram os melhores do Santos no Morumbi (Foto: Reprodução/Twitter)
O Santos teve uma atuação bastante irregular na derrota por 2 a 1 para o São Paulo, no Morumbi. Everson, que falhou nos dois gols, foi o ponto negativo da equipe. Carlos Sánchez e Arthur Gomes deixaram o campo como os destaques. Confira a avaliação do DIÁRIO
Everson – Voltou a falhar nas saídas de bola e apagou as boas defesas que havia feito na partida. Foi determinante para o resultado negativo. NOTA: 4
Pará – Participou com inteligência na construção da jogada do gol de Arthur Gomes, mas poderia ter apoiado mais o ataque. NOTA: 5
Lucas Veríssimo – Estava bem no jogo, mas ficou vendido no lance do gol da virada são-paulina. NOTA: 5
Luan Peres – Atuou no mesmo nível do companheiro. NOTA: 5
Felipe Jonatan – Sofreu com as investidas de Anthony e Alexandre Pato pelo lado direito, mas roubou a bola de Anthony que originou o gol de Arthur Gomes. NOTA: 6
Jobson – Substituto de Alison, não repetiu o bom futebol dos outros jogos e foi expulso ainda no primeiro tempo, após falta dura em Daniel Alves. NOTA: 3
Diego Pituca – Não fez um bom jogo. NOTA: 4,5
Carlos Sánchez – O melhor jogador do Santos no clássico. Buscou fazer o papel de armador e construiu a jogada do gol em boa trama com Pará e Igor Gomes. Saiu de maneira inexplicável para a entrada de Evandro. NOTA: 7
(Evandro) – Entrou aos 24 minutos do segundo tempo e pouco alterou o panorama do jogo. NOTA: 4,5
Soteldo – Segue como válvula de escapa principal do Santos, mas sofre com a falta de bons parceiros para ser mais acionado e participativo nas partidas. NOTA: 5
(Tailson) – Entrou faltando 15 minutos para o fim do jogo e nada fez. SEM NOTA
Yuri Alberto – Procurou se movimentar para fazer o pivô, mas encontrou muitas dificuldades no duelo contra Arboleda e Bruno Alves. NOTA: 4,5
(Madson) – Entrou aos 17 do segundo tempo para ajudar na marcação e falhou em sua missão. NOTA: 4,5
Arthur Gomes – Fez um dos melhores jogos com a camisa do Santos. Foi bastante eficiente na jogada que terminou com o seu gol e ainda arriscou outros lances perigosos. NOTA: 6,5
Jesualdo Ferreira – Sacou Sánchez, o melhor do time, sem motivo aparente no segundo tempo e puxou o São Paulo ainda mais para cima. Não esteve em uma noite inspirada. NOTA: 4
Técnico retranqueiro e goleiro fraquíssimo
Técnico retranqueiro e goleiro fraquíssimo
Jo Ishikawa, perfeito, técnico covarde e goleiro mentiroso.
O time tinha achado um gol e o Jobson, num lance de burrice ao quadrado, para não levar o chapéu, deu no meio do Daniel Alves. O Santos FC não tem padrão tático. O Jesualdo chama isso de equilíbrio, mas o que se vê é um time sem criatividade, que fica atrás, esperando que o adversário cometa alguma falha. O Jobson, o Everson, os zagueiros e, principalmente, o Jesualdo, foram os responsáveis pela derrota, de virada. O Jobson foi expulso e o técnico português não recompôs o meio de campo, mantendo três atacantes e deixando espaço para o Tche Tche, Daniel Alves e Igor Gomes. O Jesualdo já tinha perdido o meio de campo e, para piorar, tirou o Sanches que era o único que conseguia organizar alguma coisa. Para azar, o Evandro entrou muito mal, perdido em campo. Como o Yuri Alberto já estava tropeçando nas próprias pernas, o Jesualdo substituiu o centroavante, mas colocou o Madson (?) e ficou com dois laterais direito., bagunçando mais ainda o time. Quando o Soteldo ficou extenuado de tanto correr por ser o único atacante, o Jesusldo colocou o Tailson, que, a cada dia, se confirma como eterna promessa. O goleiro Everson se posiciona mal, fica sempre adiantado e, quando tenta sair do gol, geralmente falha. Se o time começa com um grande goleiro, não é o caso do Santos, que depende desse goleiro que joga de braços encolhidos. A zaga do Santos FC ficou assistindo a bola passar de um lado para o outro, até tomar o gol. O Veríssimo talvez por má vontade e o Luan Peres por deficiência técnica. Estamos em março e, até agora, o Santos FC ainda não evoluiu. Muito pelo contrário, apagou todos os vestígios daquele time vibrante que goleou o Flamengo. Antes era o futebol kamikaze do alucinado Sampaoli. Agora, exibe um futebol sem brilho, de poucos chutes a gol. A única emoção que desperta e a de irritação. É o tal futebol equilibrado do Jesualdo.