O Santos afastou o funcionário Sylvio Novelli por acusação de ter cedido uma cadeira cativa para a esposa, além de conceder abonos de pendências para amigos. O Peixe está investigando o caso e, se confirmar as suspeitas, deve demitir o colaborador. Procurado, Novelli negou as acusações.
No entanto, o Diário do Peixe apurou que constam no login de Sylvio Novelli no sistema do Santos alguns abonos de pendências e o registro de um cadeira cativa que era de propriedade do Peixe no nome de sua esposa. Ao Diário, o funcionário disse que “alguém dentro do Santos quer queimá-lo” e confirmou a transação da cativa para sua esposa, alegando que comprou a cadeira, mas que os dados do pagamentos sumiram do sistema.
“A acusação é essa, mas entreguei no jurídico o comprovante de pagamento. Foi uma compra normal, seguindo os procedimentos normais do clube. O problema é que, estranhamente, os pagamentos feitos por ela desapareceram do sistema. Tenho todos os prints de tela e comprovantes de débitos do cartões de crédito. Isso aconteceu 15 dias após eu iniciar um trabalho de inventário das cadeiras e mesmo no início do trabalho já foi possível identificar problemas ali. Infelizmente não tive tempo para completar a coleta de provas”, disse Novelli.
A informação da compra de uma cadeira cativa vai contra o que tem dito o presidente José Carlos Peres. Segundo o mandatário, as cativas não são mais comercializadas e o Peixe está inclusive fazendo esforço para reaver as unidades que estão inadimplentes. Porém, segundo o funcionário afastado do Santos, as vendas continuam.
“Quando e se houver cadeira cativa no estoque, com o aval da administração. As especiais não são comercializadas. Houve pouquíssimas vendas, inclusive porque quase ninguém solicitou. As outras transferências foram negociações entre sócios”, disse Novelli.
É a segunda vez que a demissão de Novelli consta na pauta do Peixe. A primeira foi no final de julho, quando o funcionário ainda trabalhava na Secretaria Social do clube. Na época, o setor passava por uma reformulação e a ideia era desligar Novelli. No entanto, ele acabou transferido para as categorias de base.
Segundo vários funcionários ouvidos pelo Diário do Peixe, o cargo ocupado por Novelli nas categorias de base não existia antes de sua transferência. Ninguém soube precisar qual era a função exercida pelo colaborador.
E o Santos está falido, imagine se não estivesse.Os desempregados da alta sociedade da cidade de Santos, aos poucos vão ter que arrumar outro lugar para se encostar.Tenho pena da Santa Casa, ONGs que prestam serviço pra prefeitura, Sabesp,etc