O presidente José Carlos Peres demitiu o executivo Ricardo Feijoo (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O Santos demitiu na tarde desta quarta-feira o seu executivo de finanças e administração, Ricardo Feijoo. Segundo ele, sua saída ocorreu por uma decisão da diretoria e Feijoo apenas foi informado que não faz mais parte do quadro de funcionários do clube.

A saída de Feijoo é a quinta troca na diretoria executiva desde o início da gestão do presidente José Carlos Peres, no começo deste ano. Antes dele, o Santos já havia trocado o executivo jurídico e de comunicação uma vez, além do executivo de futebol em duas oportunidades.

O Santos iniciou o ano com Daniel Bykoff, braço direito de Peres, como executivo jurídico, mas após algumas polêmicas ele foi demitido e deu lugar a Rodrigo Monteiro, que veio do Atlético-PR. Na comunicação, saiu Vinicius Lordello, contratado nos primeiros dias da gestão, e ficou em seu lugar Marcelo Frazão, que havia chegado recentemente ao departamento de marketing.

No futebol, o Peixe contratou Gustavo Vieira de Oliveira, ex-São Paulo, no início do ano, mas por causa de desentendimentos com o presidente ele acabou demitido. Alguns meses depois, Ricardo Gomes foi contratado para a função. No entanto, o ex-treinador recebeu uma proposta do Bordeaux, da França, e também deixou o Santos, que promoveu o volante Renato, que vai se aposentar ao fim da temporada, para o cargo de executivo.

Em nota assinada pelo presidente, o Santos não justificou diretamente a demissão de Feijoo, mas afirmou que o clube passa por um processo de profundas mudanças na administração.

“Iniciamos neste ano o processo de profissionalização do clube. Em 2018 o fizemos nas áreas de marketing/comunicação e jurídico. Neste final de ano iremos iniciar mudanças também nas áreas administrativas e financeiras, departamento de base, departamento médico, gestão de sócios, esportes olímpicos e operação de jogos, dentre outras”, diz trecho da nota. “Todas essas mudanças geram naturalmente insatisfações, substituições de profissionais, cortes de cargos, novas práticas, novos processos e limites mais rígidos de controle de caixa e operacional.”