O Santos e a WTorre assinaram o contrato para a construção da Nova Arena na manhã desta quarta-feira (27). O chamado ‘MoU’ é o documento que firma o acordo de ambas as partes para a obra ser construída. Agora a construtora vai iniciar a captação a venda de cadeiras e camarotes, o que irá gerar a receita inicial para a obra.
A WTorre precisa arrecada ao menos R$ 100 milhões com a venda das propriedades para garantir o projeto. A ideia da obra é ter uma área total construída em 71.690,46 m², nos quais 4.940 m² serão de área comercial, que serão distribuídos em 27 lojas internas e 36 lojas externas.
Nos últimos meses, a empresa fez mudanças no projeto original para adequar ao modelo econômico, como a diminuição da cobertura sobre o campo. O custo total previsto para o estádio é de R$ 300 milhões e o prazo de concessão para a WTorre deve ser de 30 anos.
Os sócios do Santos aprovaram por ampla maioria a parceria com a WTorre para a construção da nova Arena do clube em dezembro de 2022. Participaram da votação 4.789 sócios e o ‘sim’ teve 97,56% dos votos (4.672 votos).
No tempo sem a Vila Belmiro, o Santos deve atuar em São Paulo. O Pacaembu, que deve ser reinaugurado no início de 2024, é a principal opção santista e o clube já conversa com a concessionária do estádio, a Allegra Pacaembu.
Leia também:
Por um lado, é uma boa notícia. O Santos precisa melhorar sua estrutura urgentemente.
Por outro lado, é péssimo o time jogar apenas em Santos, e essa exigência ser contratual (especialmente pensando no aumento da torcida).
Porém, como vemos com os porcos, será mais fácil o Santos jogar em São Paulo com o novo estádio do que mantendo a velha Vila dos Belmirianos. A WTorre adora um showzinho e vai levar todos os artistas que passam na Capital para o Litoral.
O que me assusta é esse contrato ser firmado tão próximo ao término de uma gestão. Espero que não enganem o Ruela como enganaram a Dona Pepa.
Achei ótimo essa arena, só não estou gostando de que mais da metade do público vai ficar de pé
Excelente notícia no sentido que o Santos precisa de qualquer forma aumentar a capacidade da Vila Belmiro.
Não dá mais para o Santos jogar para 11 mil pagantes com rendas pífias.
Agora fazer uma arena com 300 milhões ? Isso aí é a maior conversa fiada da história.
Só a Arena do Atlético custou 1.2 bilhão.
Como o WTorre irá demolir o estádio, retirar entulho e fazer um Estádio com 300 milhões?
Isso me cheira problemas futuros ou uma obra de má qualidade.
Vamos aguardar para ver mas que o Santos precisa sair da Vila Isso precisa.
Não dá mais.
O Santos precisa sair da Vila , ouço muito isso mas a última vez que saiu o público não chegou a 12 mil pessoas no Canindé. Quanto ao custo será feito um retrofit o baixa consideravelmente o valor
O Santos sempre jogou em São Paulo.
No Morumbi mandava todos os seus jogos grandes e também jogava no Pacaembu sempre com casa cheia.
Desde que é família Teixeira entrou no clube o Santos foi se fixando na Vila Belmiro e a cada ano o Santos foi perdendo torcida.
Ande em São Paulo e procure uma criança com a camisa do Santos.
Até os 90 o Santos dividia o estádio com o Corinthians e com os outros Grandes levando inclusive mais público que São Paulo e Palmeiras.
Basta ver no YouTube. VEJA LA JOGOS da década de 80 até os 90.
Reformar a Vila e mais que necessário mas limitar o Santos a pequena cidade de Santos é suicídio pois o Santos historicamente sempre fez seus grandes jogos fora da Vila Belmiro.
Boa amigo Fernando!
Jogos do Santos na capital é sempre a mesma coisa , se for jogo bom lota o estádio mas caso contrário será o mesmo público que na Vila.
Você citou clássicos e eu cito jogos comuns , pesquise o público , já fui em jogo no Pacaembú contra o Avai e tinha 7 mil pessoas pelo campeonato brasileiro, estive esse ano no Canindé e lá estavam 12 mil pessoas. Cadê o grande público ?
Falar de clássicos fica fácil , mas quero ver 2 jogos por semana contra times menores , o público na GRANDE SÃO PAULO será o mesmo que na pequena Santos.
Tenho a alegria de morar na frente da Vila e nessa época que você citou chegavam 20/30 ônibus da Torcida Jovem nos jogos , hoje qdo tem 5 já é um milagre.
Teremos uma prova disso agora , com a Vila em construções os jogos serão na capital , veremos a frequência do público.
Se for jogão 25 mil , jogo médio 12 e os menores nem 7
Jogo na capital há 10 anos:
https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/futebol-nacional/2014/05/25/noticia_futebol_nacional,284986/santos-e-flamengo-empatam-sem-gols-no-morumbi-e-mantem-ma-fase.shtml
Boa Fernando. O que os lendários não percebem é que hoje no sentido de últimos anos realmente não faz mais diferença colocar em SP ou em Santos, pois o time está completamente desconhecido. Acharam que o povo de SP iria ficar anos esperando a valorização do Santos FC? Foram embora.
Colocar sete mil torcedores em SP é o sinal claro que o time do Santos FC pisou na bola, pois São Paulo tem milhões e milhões de cidadãos e sete mil é molezinha.
Para os lendários eu já esclareço que podem mandar agora dez jogos seguidos em SP que vai ter público pequeno. O que o Fernando e outros querem dizer é que SP tem potencial de crescimento de torcida, poderia sim ser muito mais, devido ao tamanho da população. Aliás, já foi muito mais no passado remoto. A era Neymar foi uma oportunidade chave para entrarmos mais no mercado de crianças e adolescentes. Enfim, nem vale a pena aprofundar, pois os lendários conseguem achar que a cidade de Santos conseguiria colocar mais gente do que a cidade de SÃO PAULO, sem nem ao menos olharem as populações.
Moro na Capital, só de olhar o bairro que moro deve ter pelo menos uns 10 mil habitantes, bairro de periferia, não tem nem condomínio pela região. Só a capital tem 15mi de pessoas com as cidades ao redor passa de 20mi, ter um publico de 7 mil em um jogo contra o Flamengo, na Capital é um evento fracassado.
Até que enfim uma notícia boa, a VB não atende as necessidades do clube.
Precisamos urgentemente de uma estrutura moderna e confortável, durante a construção, vejo o Pacaembu como a melhor opção também.
O Santos precisa urgente de um estádio maior e mais moderno, isso é consenso.
Sobre o projeto, vamos ver na prática, se com 300 milhões isso sai do papel, é muito provável que o valor da obra será bem maior.
De toda forma, o Santos não pode ficar preso à cidade de Santos, tomara que aconteça o maior número possível de shows na nova arena pra que o Santos jogue pra massa de sua torcida, que fica na capital e no interior.
A sede do Santos tem que ser em Santos, mas é imprescindível, até por uma questão de sobrevivência, jogar na capital, como dizem, o Santos não é de Santos, o Santos é do mundo.
Outro detalhe, é que dependendo de quando iniciarem a obras, se for no início de 2024, o Pacaembu provavelmente estará indisponível, toda semana estou na região do Pacaembu, e consta que as obras estão atrasadas, o estádio deve ficar pronto a partir de 08/2024 ou até depois, é esperar pra ver.
Sou realista. É uma piada achar que com 300 milhões se ergue uma arena decente. É um projeto inviável comercialmente, pq. a modesta cidade de Santos não tem público consumidor para torná-lo lucrativo, nem no aspecto de shows. É desconhecimento básico de como funcionam as coisas supor que os mesmos shows com astros internacionais serão levados de SP para a modesta Santos. A Baixada, com a população de corte etário muito elevado, tem gente que paga 500 reais para ver uma Madonna, por exemplo. Lembrando que por ter uma capacidade menor a Arena Elefante Branco obrigatoriamente terá que cobrar entrada mais cara. Por fim, vamos supor que o projeto preveja só 25 mil lugares. A modesta Santos abriga 418 mil habitantes (um terço de Campinas é quase metade de São José dos Campos). Lotar a arena Elefante Branco exigiria que 6 a 7% da população do município teria que ir a cada jogo. É como se 700 mil pessoas que residem em São Paulo teriam que ir a cada evento. Ou seja, a conta não fecha. Pior, o crime que a administração Rueda cometeu contra os torcedores paulistanos fez com que a legião de santistas na maior cidade do Brasil praticamente não tenha mais vínculos com o clube. Os filhos de santistas (graças a Deus segurei os meus) não tem mais relação com o Santos. Torcem para outras equipes que podem ir aos estádios. Esse crime de assassinato de futuros torcedores não tem volta. O Santos hoje não existe mais na cidade de São Paulo. Obra iniciada por Marcelo Teixeira e concluída pela burrice estratégica de Rueda, PS 1-SAF ontem, PS 2 – Rueda no Manicômio.
Não sei.
Sobre os shows acho que vinga, o litoral de SP recebe muita gente ao menos em época de veraneio, a demanda por grandes eventos tende a ser grande.
Eu não sou contra a nova arena, apenas acho que o projeto tem que ser bem feito pra não estourar o orçamento além do “aceitavel” e que o Santos não pode ficar preso à ela, o Santos tem que dosar suas partidas entre Santos e capital, ou seja entre sua sede histórica e onde está a massa esmagadora de sua torcida.
A princípio, sou amplamente favorável, ainda que com eventuais ressalvas.
PARABENS A DIRETORIA E AO PRES. ANDREZ RUEDA PROMETEU E AE DEDICOU E FEZ VAI DEIXAR UM GRANDE LEGADO AO.CLUBE….PENA QUE SO FALHOU NA PARTE DO DPTO DE FUTEBOL MAS AGORA E TORCER APOIAR E SE DEUS QUISER SAIREMOS DESSA SITUACAO…PARABENS A TODA TORCIDA QUE AMA ESSE CLUBE SOMOS A DIFERENCA DO FUTEBOL BRASILEIRO NADA SE COMPARA A ESSE CLUBE SEMPRE FOI E SEMPRE SERA O DIFERENCIAL SE AMOR E VITORIAS… PODEMOS SE CHAMADO DE PEQUENO MAS TEM UMA COISA QUE E A QUALIDADE….E NAO IREMOS CAIR VAMOS VIRAR ESSA CHAVE…. PARABENS PRES..RUEDA FIM.DE.ANO CHEGA E DEPOIS VA DESCANSAR E DEIXE OUTRO VIR E DAR CONTINUIDADE NA PARTE DO FUTEBOL….
Excelente! Ótimo! Antes tarde do que nunca.
Ótima notícia, com a atual arrecadação é quase impossível ser competitivo, agora é se manter na primeira divisão e construir uma bela arena.
Não há conflito de nenhuma espécie entre a necessidade premente de o SFC modernizar e adequar suas instalações com o compromisso de mandar jogos na capital quando for possível; não é necessário lembrar que isso hoje em dia não depende exclusivamente do clube, mas de questões de força maior relacionados à segurança e a conflito de agendas. Todavia, é preciso atualizar alguns fatos que permanecem incógnitos da grande maioria: apesar de a população da capital ter crescido 50% entre a década de 80 e 2020 (8,49 > 12,33 mi/ha) e da construção de duas novas e modernas arenas (Allianz Park e Neo Química Arena) a oferta de espaço nos estádios, incluindo as já citadas, Morumbi, Pacaembu e Canindé, diminuiram, passando de 223. 281 lugares para 183.742. Isso mostra um significativo desinteresse do paulistano em ir ao estádio como fazia antigamente. Não é preciso ir longe para concluir que isso está relacionado muito mais à falta de segurança do que por desintetesse. Notem que a coisa não se resume a apenas aos 40 mil lugares a menos mas, sem dúvida, aos quase 110 mil estimados que deixaram de ser ofertados ao levarmos em conta o aumento populacional verificado. Isso me leva a crer que, em decorrência das citadas questões de força maior, serão cafa vez mais raros os mandos de campo fora da Nova Vila Belmiro, quando esta estiver em plena atividade. Gostem ou não os paulistanos, essa será a realidade que terão que conviver no futuro, portanto, não tão diferente da atual salvo a certeza que haverá mais conforto ao iduário e maior espaço disponível.
(Não é preciso ir longe para concluir que isso está relacionado muito mais à falta de segurança do que por desintetesse.)
Corrigindo:
Não é preciso ir longe para concluir que isso está relacionado muito mais à falta de segurança do que pir desinteresse puro e simples por acompanhar futebol.
Olha, é até interessante o seu ponto de vista. Tentou fazer uma lógica, registro a minha discordância na parte
“Gostem ou não os paulistanos, essa será a realidade que terão que conviver no futuro”
Creio que é uma visão do dono da loja para o cliente. Mas, quem realmente manda é o cliente. O Paulistano não precisa se acostumar com nada, é só não ir, não financiar e deixar o time cada vez mais pequeno. Aliás, como já é feito, afinal o Santos está cedendo o seu centro de treinamento para pegar um em praia grande, em troca receber a diferença de 17 milhões. Um time que não está conseguindo mais arrecadar 17 milhões e está migrando para Praia Grande tem uma bandeira vermelha em seu orçamento. Que o Santos FC se acostume com a nova realidade, porque quem manda é o cliente/torcedor. A realidade 2: Contratações de jogadores sem contrato e com mais de 32 anos.
Ao contrário do que você deduziu superficialmente, não se trata meramente de ponto de vista mas de dedução lógica, despida de preconceito. Quando friso ‘gostem ou não’ nada há de pessoal nisso apenas a fatídica realidade que muitos insistem em não aceitar. Não se trata de um desejo. Nada tenho contra paulistanos em geral ou contra o time se apresentar na capital. Apenas discordo de pessoas com visões estreitas, manipulafas, ou que exteorizam seus traumas mal resolvidos na forma de ofensas descabidas. A retaliação, sempre em formato jocoso, tem sido prática comum aqui nesse ambiente. Isso ocorre com tudo que se relaciona à cidade de Santos e seus moradores. Inclusive, com alguns detratores recorrendo a dados imprecisos para fundamentar suas agressões. Na visão de grande parte das pessoas que aqui se manifestam nada que se relacione a cidade de Santos presta, tem valor ou é confiável. Talvez por isso você entenda como retaliação uma simples e óbvia constatação. Quisera eu ter o poder de alterar nos estatitos muito coisa que discordo. Infelizmente, não me encaixo nesse perfil. Quanto aos teus argumentos, confesso que não sei o significado daquilo que você chama de relação cliente/torcedor porque entendo que a relação do torcedor com seu time de coração é puramente passional. Em tempo, não sou aquilo que você chama de lendário. Saudaçoes de um torcedor santista do tempo da kombi.
Como eu disse, achei interessante o seu comentário. Discordando apenas na parte citada. Basta interpretar a contrario sensu.
Depois você mistura comentários e sai totalmente do tema. Eu te apresentei uma visão do consumidor. O comprador de ingresso, contratante de serviços e adquirente de produtos é um consumidor. Não deixa de ser um “Cliente”. De qualquer forma, vi que você não considerou e nem entendeu o meu ponto de vista, então deixa como está. Você já disse que não ve o torcedor como consumidor/cliente e que são apenas portadores de uma relação passional.
Sinto que você não tenha entendido o recado inserido nas entrelinhas como complemento. Sinto mais ainda não ter sido capaz de fazê-lo entender o que eu quis dizer. Falha minha. Uma pena. Forte abraço! Boa noite.
Eu vejo que a maioria dos comentários ainda permanecem destilando desconfiança e pessimismo. Compreensível, mas o que a maioria precisa entender é que o clube precisa se modernizar. Pra essa modernização acontecer é necessário um projeto onde a arena faça parte integrante dessa alavancagem. O Santos não seria o maior clube de futebol do mundo do século XX, se não fosse o time que teve entre os anos ’50 e inicio de ’70. E isso foi possível porque estava na cidade que lhe deu o nome. Naquela época a imprensa esportiva em Santos se resumia a poucos e abnegados profissionais que passavam as informações para os grandes veículos de SP. Isso dava ao clube e consequentemente ao elenco uma paz que é impossível de se imaginar hoje em dia. Não sou eu quem diz isso, mas a história. Mas como um filho genial, cresceu para alem das asas dos pais, das divisas de Santos. Se tornou maior que a cidade, que o estado, maior que o país. E isso é a mais pura verdade. O Santos FC, um verdadeiro produto pop (porque não?) dos anos ’60, se tornava tão popular qto o desconhecimento de sua origem. E foi esse processo que acabou fazendo o clube jogar em tantos estádios no Brasil. E exatamente por não ser de uma capital, não desperta aqueles sentimentos mais baixos e bairristas em torcedores de outros clubes. O Santos é tranquilamente, sem medo de errar, o segundo clube da grande maioria dos brasileiros. E voltando a atual discussão, acho que o clube jamais poderia dar as costas à cidade que o criou, mas acho também que, por toda sua história e graças a ela, deve se apresentar sempre para outras platéias, principalmente em São Paulo, onde conquistou a maioria de seus títulos nacionais. O novo estádio, ou a nova Vila, não deve ser o projeto, mas parte de um projeto, que teria que contemplar novas instalações da base, do futebol feminino, uma plataforma eficiente de comunicação com torcedores do Brasil e exterior, e um projeto forte e eficiente de incremento do quadro de associados. Um clube como o Santos não pode ter apenas 31 mil sócios. Mas por ora, torço para esse projeto sair. Já é um bom começo. E a Baixada responderá positivamente também.