Messias e Joaquim formam a dupla de zaga do Santos (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O empate do Santos com o Cuiabá em 0 a 0, na Vila Belmiro, pela 32ª rodada do Brasileiro nesta segunda-feira (06), marcou ao Peixe o fim de uma sequência negativa. A equipe santista voltou a ter uma partida sem sofrer gols depois de 21 jogos sendo vazado no campeonato. A última vez que o Alvinegro não tinha tomado gol foi também no empate sem gols, mas contra o Coritiba no Couto Pereira.

“Em muitos jogos a defesa foi bem e tomamos os gols. Os jogadores estão tentando muito melhorar isso, não podemos martelar em cima dos zagueiros. O Messias trabalha sério, o Joaquim está mostrando o seu valor. Não tomar gols foi importante. Nos portamos defensivamente bem, embora não tenhamos sido muito exigidos com o João Paulo. Tem dia que vai acontecer, tem dia que não. Temos que ter calma, dar moral para a molecada”, reforçou Marcelo Fernandes na coletiva pós-jogo.

Desde o duelo contra o Coxa no dia 10 de junho, o Peixe sofreu 47 gols em quase cinco meses no Brasileiro. Corinthians (2), Flamengo (3), Cuiabá (3), Goiás (3), São Paulo (4), Botafogo (2), Fluminense (1), Athletico-PR (1), Fortaleza (4), Grêmio (1), Atlético-MG (2), América-MG (2), Cruzeiro (3), Bahia (1), Vasco (1), Palmeiras (1), Bragantino (3), Internacional (7), Coritiba (1), Corinthians (1) e Flamengo (1).

Nas últimas semanas, o Santos vem encarando problemas na defesa. Perdeu o Alex, com fratura no tornozelo, e João Basso, com uma lesão muscular na coxa, e vem atuando com Joaquim e Messias na zaga. A dupla defensiva está pendurada e a única opção de zagueiro no banco é Jair que está retornando de LCA. Dodô pode ser improvisado na função, mas apresentou um desconforto no joelho esquerdo.

“A perda do João Basso e do Dodô são fortes porque é um estilo de jogo que estava encaixado. A gente espera que o Dodô volte contra o Goiás. O Jair a torcida tem uma expectativa grande, nós também, mas ele vem de uma lesão de Ligamento Cruzado Anterior no joelho e tem apenas alguns dias que ele saiu disso. Há treinamentos em que ele sente o joelho um pouco mais enrijecido. O Jair é um jogador que pode ajudar muito e não queremos prejudicá-lo. Temos que pensar direitinho para não prejudicar o time e muito menos o atleta”, completou o técnico do Peixe.

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