Independiente acusa Santos de utilizar Carlos Sánchez quando o uruguaio estaria suspenso da partida (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O presidente José Carlos Peres e o gerente jurídico Rodrigo Gama Monteiro irão à cidade de Luque, no Paraguai, onde fica a sede da Conmebol, para a apresentação da defesa do Santos no ‘caso Sánchez’. O Peixe tem até esta sexta-feira para se defender e a decisão da entidade deve sair até segunda-feira.

O Peixe se apoia principalmente no sistema de consulta e inscrição da Conmebol, o Comet. Nele, Carlos Sánchez aparecia como liberado de sua punição: com zero jogos a cumprir e com o caso encerrado desde maio deste ano. No ano passado, a entidade deu ganho de causa ao Lanús, da Argentina, contra o The Strongest, da Bolívia, justamente com base nesse sistema.

“Informamos que procedemos a revisão da inscrição do jogador Lautaro Germán Acosta, do clube Atlético Lanús, no sistema COMET, e o mesmo efetivamente se encontra em condições de disputar a Conmebol Libertadores”, disse em nota assinada por Francisco Figueredo, diretor da Unidade de Disciplina da entidade.

Os bolivianos reclamaram que Acosta não teria sido inscrito na competição a tempo, mas a entidade Sul-Americana usou o Comet como prova para mostrar que ele tinha condições de jogo. A prova é semelhante a que o Santos tem: o sistema mostrando que o uruguaio estava liberado para atuar.

Caso a Conmebol condene o Santos pela utilização de Sánchez na partida, a entidade deve punir o clube com o W.O., ou seja, o resultado que havia sido de 0 a 0 passará a ser 3 a 0 para o Independiente. Assim, o Peixe precisaria devolver os 3 a 0 no Pacaembu para levar a partida para os pênaltis ou fazer 4 a 0 para avançar de forma direta.