Lucas Veríssimo se recupera de lesão no CT Rei Pelé (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O zagueiro Lucas Veríssimo não será mais vendido ao Spartak Moscou, da Rússia. Os dirigentes do clube europeu se irritaram com a postura do Santos, que exigiu que o negócio fosse realizado com empresários italianos, e desistiram da contratação.

A primeira proposta pelo zagueiro chegou pelas mãos do ex-jogador Magrão, junto com o empresário de Lucas Veríssimo, Marcos Ribeiro, no valor de 7 milhões de euros, mais 10% de uma futura negociação. O presidente José Carlos Peres rejeitou a oferta e alegou que queria um valor maior, mas não disse quanto seria esse montante.

Segundo o estafe de Veríssimo, o presidente alvinegro entrou em contato com um grupo de empresários italianos e enviou uma carta timbrada do Santos para que eles fossem até a Rússia e pedissem 7,5 milhões de euros, mais os 10% da futura venda. O Spartak aceitou os valores e enviou a proposta ao Santos. De acordo com pessoas próximas à diretoria do Peixe, a indicação do grupo de empresários foi feita apenas para negociar a parte que cabia ao Santos, não a parte do jogador.

Os representantes do zagueiro, porém, não gostaram da atitude e procuraram o Spartak. Na sequência, os russos informaram que o negócio só sairia do papel se fosse por intermédio de Magrão e Marcos Ribeiro. No entanto, segundo o estafe de Veríssimo, o Santos só aceitava negociar o jogador se os intermediários fossem os italianos. A queda de braço chegou ao clube russo, que tem dois homens-fortes no futebol, e cada um preferia realizar a negociação com um grupo distinto.

O maior problema dessa confusão é que a comissão de intermediação da venda, que antes seria dividida entre Magrão e Marcos Ribeiro, passaria a ser repartida também com os empresários italianos. Por fim, a indefinição irritou os cartolas do Spartak, que desistiram de contratar Lucas Veríssimo.