Imagem do momento em que o juiz apita o final do jogo, com ainda quatro segundos no cronômetro (Crédito: Reprodução)

O Santos divulgou na tarde desta quinta-feira em seu site um manifesto contra o trabalho do árbitro do jogo contra o Cruzeiro, Rodolpho Toski Marques. O clube informou que vai entregar à CBF um ofício com um protesto oficial. O Peixe não quer mais o paranaense trabalhando em seus jogos.

O lance que revoltou o treinador, e todos os jogadores santistas, ocorreu no finzinho da partida. Marques deu cinco minutos de acréscimos, mas encerrou o jogo quando faltavam quatro segundos para o tempo estipulado por ele – no exato momento em que Gabigol recebeu um lançamento de Victor Ferraz e partiria sozinho para ficar cara a cara com o goleiro Fábio.

Após o apito final, Cuca e os jogadores correram em direção ao árbitro para protestar e o goleiro reserva Vladimir acabou expulso.

Leia a íntegra do manifesto divugado pelo Santos:

“O Santos Futebol Clube entregará um ofício à Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, nesta quinta-feira (16), manifestando protesto em relação a grosseira prática de antijogo e ausência de bom senso do árbitro Rodolpho Toski Marques na partida de ontem contra o Cruzeiro e que resultou em grave prejuízo desportivo, técnico e financeiro ao Clube.

Em sua manifestação, o Santos Futebol Clube pedirá uma apuração disciplinar sobre a interrupção pelo árbitro do lance de contra-ataque do Alvinegro aos 49 minutos da segunda etapa, com o encerramento da partida, quando o mesmo árbitro, em agravante, havia sinalizado que a partida transcorreria até os 50 minutos.

O erro do árbitro foi crucial e decisivo, pois impediu um lance que deixaria o atacante Gabriel sozinho para finalizar contra o goleiro cruzeirense, levando a partida para decisão nos pênaltis.

No final, o Santos Futebol Clube pede que o Sr. Rodolfo não seja mais escalado para as partidas do Peixe em suas competições, assim como solicita providência da Comissão de Arbitragem para reciclagem do árbitro.”