Nos jogos como mandante, o Santos contou com público pela última vez na ida da final do Paulistão no dia 31 de março (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O Santos tenta convencer o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) a liberar público para o confronto contra o Brusque no outro domingo (19), às 11 horas, na Vila Belmiro, pela Série B do Campeonato Brasileiro. A ideia da diretoria do Peixe é reverter toda a renda do jogo em prol de doações e ajuda ao estado do Rio Grande do Sul.

Diante dos incidentes na Vila no dia do rebaixamento após a derrota para o Fortaleza em dezembro de 2023, o STJD puniu o Alvinegro nos jogos como mandante. São três jogos de portões fechados (contra Paysandu, Guarani e Brusque) e outras três partidas portões abertos (diante Botafogo-SP, Goiás e Chapecoense), mas com o setor destinado às torcidas organizadas fechado e exibir uma faixa com os dizeres: ‘Fechado por decisão do STJD’.

O argumento da gestão de Marcelo Teixeira para que a entidade possa liberar público, de forma antecipada, diante o time de Santa Catarina é que todo o dinheiro arrecadado possa ser doado ao povo gaúcho. No duelo contra o Guarani, o Santos arrecadou mais de R$ 110 mil com venda de ingresso simbólico visando a doação.

No site oficial do clube, o Peixe também iniciou a venda de ingressos de forma símbolica para esse jogo contra o Brusque. Também havia publicado uma nota deixando a Vila Belmiro e as estruturas do time à disposição das equipes gaúchas. Marcelo Teixeira, presidente do Alvinegro, esclareceu a situação nas redes sociais.

“A renda a ser revertida será bruta e integral, assumindo as despesas. Valores dos ingressos serão majorados e campanhas na entrada do estádio”, publico nos stories do Instagram.

A equipe do técnico Fábio Carille viu a Vila Belmiro vazia nas vitórias sobre o Paysandu e Guarani. No Boletim Financeiro dos jogos, publicado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), apontaram prejuízos de R$ 59.447,04 e R$ 63.908,86.

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