Ângelo fez sua estreia como titular na quinta (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

Destaque na despedida do Santos do Campeonato Brasileiro diante do Bahia nesta quinta-feira, o garoto Ângelo, de apenas 16 anos, deve receber um plano de carreira para que possa permanecer por um longo prazo e construir uma história no clube.

A ideia compartilhada pela diretoria do clube em conjunto com a advogada Marisa Alija, que representa o jogador, é buscar algo similar ao que foi feito com o astro Neymar e diferente do modelo adotado com Rodrigo. Enquanto o atacante do PSG deixou o Santos apenas com 21 anos, com títulos como da Libertadores e Copa do Brasil e como maior artilheiro do clube pós Era-Pelé, o jogador do Real Madrid deixou o Peixe com 18 anos, apenas 80 jogos pelo clube, nenhum título, mas com a maior transferência da história do clube.

“Tudo está e vai continuar sendo feito em conjunto. Não sei especificamente do que você está falando, mas nosso planejamento é ele jogar, evoluir e se consolidar no santos como jogador profissional. Fazer a história dele no clube. Todo o resto, ao seu tempo e de acordo com a evolução dele. Não podemos colocar responsabilidade excessiva em um jogador tão jovem”, afirmou Marisa Alija ao DIÁRIO.

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No final do mês de outubro, Ângelo estreou no profissional contra o Fluminense, em jogo disputado no Maracanã pelo Campeonato Brasileiro. Na época com 15 anos, ele foi o segundo atleta mais jovem na história a vestir a camisa do Peixe, ficando atrás apenas do lendário Coutinho. O garoto foi citado como fenômeno pelo seu ex-treinador, Cuca.

“Lançar meninos como Ângelo no Maracanã. Esse menino vai ser baita jogador, pode escrever. Tem 16 anos, quem é pai sabe. É um adolescente. Com 18, 19 ou 20 anos, vai ser um fenômeno”, disse Cuca, em sua entrevista de despedida.

Considerado uma joia da base e presença constante em convocações das seleções de base do Brasil, o garoto tem vínculo até 2023, com opção bilateral de extensão de mais dois anos. A multa rescisória está estipulada em 100 milhões de Euros (algo em torno de R$ 675 milhões na cotação atual).