Adilson Batista comandou o Santos por 11 jogos em 2011 (Foto: Divulgação / Santos FC)

O Santos enfrentará neste sábado (11), às 17 horas, o Amazonas, em partida válida pela quarta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O adversário do Peixe é treinado por um velho conhecido, Adilson Batista, técnico que teve uma breve passagem pelo Peixe durante o ano de sua trajetória rumo à conquista da Libertadores em 2011.

Adilson Batista foi o treinador que iniciou a montagem da equipe santista que se consagraria campeã da América em 2011. No entanto, sua passagem como treinador no clube durou apenas 11 jogos, com 60% de aproveitamento.

O técnico liderou o Santos durante a pré-temporada e o início do Campeonato Paulista daquele ano, acumulando 10 jogos no comando. Os resultados pareciam promissores, com cinco vitórias, cinco empates e apenas uma derrota. No entanto, uma sequência de três resultados sem vitórias, incluindo um empate na estreia da Libertadores, uma derrota para o Corinthians e um empate para o São Bernardo no Paulistão, minaram sua relação com a diretoria e a torcida.

Sem clima no clube, Adilson Batista foi demitido e sucedido por Marcelo Martelotte, que era seu auxiliar e assumiu interinamente o cargo. Martelotte dirigiu o time em três partidas na Libertadores. Ele perdeu para o Colo-Colo fora de casa, mas empatou na Vila, além de um empate diante o Cerro Porteño fora.

Muricy Ramalho foi então chamado para assumir o comando. Do camarote na Vila Belmiro, assistiu a vitória por 3 a 2 sobre o Colo-Colo na quarta rodada. Contudo, naquela jogo o Peixe teve jogadores expulsos e o treinador iria estrear contra o Cerro Porteño, fora de casa, em uma partida na qual sequer um empate serviria, sem poder contar com Neymar, Elano e Zé Love.

O técnico teve pouco tempo para diagnosticar e resolver os problemas de um Santos que precisa vencer os dois últimos jogos da fase de grupos. Mesmo com desfalques, Muricy conseguiu vencer as duas últimas rodadas (Cerro e Deportivo Táchira).

No mata-mata, o Peixe superou o América do México, o Once Caldas e enfrentou novamente o Cerro Porteño, desta vez nas semifinais. Na grande decisão contra o Peñarol, o Santos segurou um empate em 0 a 0 na ida, no Uruguai, e triunfou por 2 a 1 na volta, no Brasil, conquistando assim o tricampeonato da Libertadores.

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