Eduardo Sasha chegou ao Santos no começo do mês (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

Por Eder Traskini

O gol mais famoso da carreira de Eduardo Sasha saiu em 2016, na final do Campeonato Gaúcho, contra o Juventude. Na verdade, não foi tanto pelo gol, importante para o título do Internacional, mas pela comemoração. O atacante foi até a bandeirinha de escanteio e dançou a “valsa dos 15 anos”, em alusão ao fato de à época o rival Grêmio estar havia 15 anos sem títulos nacionais.

“Faz parte essa zoação sem ofensa a nenhuma pessoa, só à entidade. É válido, mas hoje em dia talvez não tenha mais isso porque as pessoas acabam julgando de outra forma. Mas eu acho que, se (a provocação) for sadia, não tem problema nenhum”, disse o jogador em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO PEIXE.

Alguns meses depois do “gol da valsa”, o Grêmio foi campeão da Copa do Brasil e Sasha ouviu uma reposta bem pouco educada do atacante gremista Luan, que chamou o agora jogador do Santos de “cuzão”. E no ano passado, após o título da Libertadores da América, Luan voltou a provocar Sasha, e repetiu o xingamento. Apesar dessa controvérsia, o gaúcho de Porto Alegre garante que não se arrepende de ter feito aquela provocação. E diz que pretende manter a postura no Peixe.

“Não me arrependo, faz parte. Mas a gente tem de saber como brincar. Às vezes as pessoas levam para o lado errado, e isso acaba inibindo esse tipo de brincadeira. Se tiver a oportunidade (de provocar os rivais), com certeza, por que não?”.