João Schmidt e Willian Bigode reforçam o Santos em 2024 (Crédito: Guilherme Greghi)

O volante João Schmidt e o atacante Willian Bigode explicam o posicionamento em campo e as funções táticas que podem cumprir no Santos. Respeitando a decisão de Carille, Bigode se vê atuando por dentro ou como segundo atacante enquanto Schmidt se colocou à disposição para atuar como primeiro ou segundo volante.

“Me senti bem jogando por dentro, fazendo essa função de ficar nessa ‘parede’ e estar flutuando. Joguei em outros clubes dessa forma, me sinto muito bem e tive essa conversa com o Carillle. Seja de segundo atacante ali também flutuando. É bom que ele já conhece minhas características e isso facilita. Estou à disposição para poder jogar por dentro tanto quanto para ser esse segundo atacante flutundo, que já estamos treinando também”, explicou Bigode.

“No Japão tenho jogado mais de primeiro volante, cuidando da saída de bola e é algo que me agrada. Quando estava no Brasil jogava mais de segundo volante, mais solto. Independente da posição quero jogar e ajudar. Gosto de ter a bola, nas duas situações gosto de ajudar na construção e dando suporte ao sistema defensivo. Me sinto confortável para fazer as duas funções e respeitar a decisão do treinador, estando à disposição para jogar”, esclareceu Schmidt.

A dupla analisou o projeto de reconstrução do Santos em busca do acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Willian reforçou importância do elenco trazer a torcida para perto e blindar do extrampo. Longe do Brasil, Schmidt chegou com a impressão de compromisso do grupo e contou de relação do Carille, treinador escolhido pelo Peixe para o projeto.

“Vai muito daquilo que a gente sabe, do que aconteceu e estava disputando o campeonato. Sabemos tudo que envolve a queda do Santos, externamente e internamente. Tem toda uma mudança, momento de reconstrução, mudança de gestão, comissão, presidente e atletas. Acredito que nesse início, temos que nos blindar e trazer o torcedor para o nosso lado. Acredito que não vamos ter essa dificuldade, sabemos do carinho e do respeito que eles tem. Da atmosfera dentro de campo estar entregando esse futebol, honrando essa camisa. É assustador o primeiro rebaixamento, mas futebol é dinâmico. A gente que está chegando nessa reconstrução tem que se blindar o quanto antes naquilo que não vai agregar para nós. Dá para notar um ambiente leve e vai fazer diferença a longo prazo”, ressalta Willian Bigode.

“Hoje estar presente no clube, no momento mais difícil da história, vejo nos treinamentos muita ‘fome’ e coragem para voltar a Série A (…) Eu não me encontrei com o Carille no Japão, jogamos em divisões diferentes e ele disse que me acompanhou nos jogos. Foi em algumas jogos meus e essa foi a relação. Fico feliz de ter sido uma indicação dele. Nos treinos, a relação é muito boa e deu para ver que tem grandes ideias. Já da para ver o que ele quer para o nosso ano e estamos em um início de trabalho. Acredito que tem bons frutos para colher na temporada”, completou Schmidt.

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