Robinho foi condenado por estupro em janeiro de 2022 (Foto: Divulgação / Santos FC)

Um dos maiores jogadores da história do Santos, Robinho foi julgado nesta quarta-feira (20) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde ficou decidido que ele, condenado por estupro na Itália, cumprirá a pena no Brasil.

Na última sessão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, o resultado da votação foi decisivo: por 9 votos a 2, foi determinado que Robinho deverá cumprir sua pena no Brasil. A decisão foi tomada após o voto do relator do caso, ministro Francisco Falcão, ter sido acompanhado por oito ministros, com apenas dois votos contrários.

A Corte Especial, composta pelos ministros mais antigos do tribunal, também determinou que Robinho deve ser preso imediatamente. A execução da ordem de prisão ficará a cargo da Justiça Federal de Santos, onde o jogador reside.

Diante dessa decisão, a defesa de Robinho planeja apelar em duas instâncias: no próprio STJ e no Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, os advogados do ex-jogador vão apresentar um pedido de habeas corpus para evitar sua prisão imediata. O objetivo é que ele possa aguardar o julgamento dos recursos em liberdade.

Robinho foi condenado em todas as instâncias pela corte italiana a cumprir nove anos de prisão devido à sua participação em um caso de estupro coletivo ocorrido em Milão, em janeiro de 2013, contra uma jovem de 23 anos na época.

Em 2020, durante a gestão do presidente Orlando Rollo, Robinho chegou a ser contratado pelo Santos. Na ocasião, assinou um contrato com salário simbólico. O Peixe correu para registrá-lo na CBF nos poucos dias em que ficou livre do transfer ban da FIFA, e ele foi inscrito no BID em 12 de outubro, com direito a plantão da CBF em pleno feriado para o registro. No entanto, após a repercussão negativa e pressão dos patrocinadores (a Orthopride chegou a rescindir o contrato), a diretoria do Santos decidiu suspender o vínculo de Robinho. Com a camisa do Santos, Robinho acumula 253 jogos e 111 gols.

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