O volante Alison não é exatamente conhecido por aliviar nas dividas. Tendo como principal característica a marcação, o camisa 5 do Santos soma 42 jogos no ano e já recebeu 21 cartões amarelos. A advertência da última sexta-feira, diante do Vitória, tirou o jogador do clássico contra o Corinthians.
Titular à frente da zaga do Peixe, Alison recebeu oito amarelos em 13 jogos no Campeonato Paulista, um cartão em duas partidas na Copa do Brasil, três advertências em sete jogos na Copa Libertadores da América e nove cartões em 20 jogos no Brasileirão – acarretando em três suspensões automáticas. E sua ausência costuma ser sentida principalmente pelo fato do clube não ter outro jogador no elenco com a mesma característica.
O Peixe esteve no mercado pela contratação de um reserva ideal para o volante, mas não conseguiu. Dentro do grupo, o Santos tem como opções o experiente volante, capitão e novo diretor executivo de futebol, Renato, além de Yuri e Guilherme Nunes, que podem fazer a posição, mas todos têm menos força de marcação e mais qualidade no passe. Os meias Jean Mota e Léo Cittadini são outras peças que já jogaram na função, mas também são atletas de saída de bola, menos combatentes.
Se optar por jogar mais aberto, o técnico Cuca pode ainda abrir mão de ter um volante de contenção e escalar a equipe no 4-4-2, com Pituca e Sánchez pelo meio, tendo Bruno Henrique na esquerda e Derlis González na direita, com Gabigol e Rodrygo à frente das duas linhas. Mas a tendência é que o treinador santista siga utilizando o sistema 4-3-3. Se assim for, a disputa pela vaga de Alison está aberta entre os volantes e meias, mistério que só será desvendado com os treinamentos que ocorrerão no decorrer da semana. Após o triunfo contra o Vitória, os jogadores ganharam dois dias de folga e só retornam ao batente na segunda de tarde.
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