Presidente José Carlos Peres precisa acelerar o planejamento para 2019 (Crédito: Ivan Storti/SantosFC)

O Santos teve um ano de 2018 para ser esquecido. Falta de títulos, três executivos de futebol, erro na inscrição de jogadores, problemas na venda de ingressos e no programa de sócios, abandono das categorias de base, briga entre presidente e vice, debandada do comitê de gestão, processo de impeachment, crise no departamento médico…Ufa!

Foram tantos os problemas que fica difícil até lembrar de todos eles. E o pior para o torcedor santista é que 2019 se desenha com uma perspectiva ainda pior. Ou o clube acorda nos próximos dias ou o torcedor pode se preparar para um sofrimento ainda maior.

Chegamos em dezembro e, após um ano no cargo, o presidente José Carlos Peres segue tão perdido como quanto entrou. Suas entrevistas só alimentam ainda mais as polêmicas no clube (como o “leilão” por Bruno Henrique) e as decisões ainda demoram demais, como o presente de Natal que chegou no carnaval.

O Santos já está atrasado. Vai ter um executivo de futebol novato. Embora tenha muito amor pelo clube e ótimo caráter, Renato não está preparado para a função. Pode errar ou acertar. Ou seja, é uma aposta. Clube que está em uma situação como o Santos não pode apostar em um cargo tão importante.

O Santos também está atrasado porque não sabe quem será o técnico na próxima temporada. Sonha com Abel Braga, mas ainda não conseguiu bater o martelo. O clube também vai perder seu artilheiro, responsável por 30% dos gols da equipe em sua pior temporada ofensiva desde 1992. Deve perder seu lateral-esquerdo titular e no meio do ano vai perder sua maior revelação dos últimos anos.

O Campeonato Paulista vai começar em 45 dias e o Santos tem um presidente perdido, um executivo novato, não tem técnico, não terá seu principal jogador na temporada e não tem dinheiro para “comprar” soluções.

É hora de acordar!