Pedro Caixinha analisou vitória do Santos sobre o Água Santa (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O técnico Pedro Caixinha explicou as mudanças no time titular do Santos na vitória sobre o Água Santa por 3 a 1, na Vila Belmiro, pela décima rodada do Paulistão, neste domingo (16). O treinador barrou Basso e Léo Godoy, colocando Gil e Chermont. Escobar e Soteldo retornaram a titularidade enquanto Thaciano foi mantido.

“Nós procuramos ter uma continuidade em relação ao que consideramos um bom jogo contra o Corinthians. Não pelo resultado, mas a equipe teve um comportamento que temos como direção. O comportamento que tivemos no segundo tempo com o João Schmidt, com o Bontempo e a entrada do Soteldo nos deu uma dinâmica muito interessante para enfrentar uma equipe que jogaria com bloco baixo e que nós iríamos fazer jogar no bloco baixo. A troca do Tiquinho teve a ver com uma sobrecarga, que era perfeitamete normal. Ele já jogou mais do que nos últimos seis meses. Também estendemos hoje o tempo de Neymar para que ele ganhasse mais alguns minutos de jogo”, explicou.

Na análise do jogo, o comandante viu o Netuno atuar de formas diferentes no primeiro e no segundo tempo. O português falou sobre as jogadas por dentro na primeira etapa quando tem os gols de Neymar, de pênalti, e Thaciano, no rebote.

“O que a gente tinha para analisar o adversário e foi um adversário diferente no primeiro e no segundo tempo. Na primeira parte, era uma equipe que jogava com dois médios mais no espaço central e aquilo que queríamos era ter a dinâmica do carrossel para desmontar esses médios. Se a gente projetasse nosso lateral e extremo, o ponta ia com eles. Permitia baixar nosso médio naquela zona e estar de frente para o jogo. Novamente quem tinha que sair para fazer a pressão era um dos médios e deixando o outro sozinho. Foi isso que encontramos muito, com insistência no primeiro tempo. Muitas conexões por dentro. E vamos ter que encontrar, é um ponto a melhorar, a capacidade que temos de jogar por dentro e por fora”, ressaltou.

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Ele fala sobre ‘gol de outro mundo’ sofrido pelo Peixe no fim do primeiro tempo. Já na segunda etapa, o profissional viu que o time de Diadema soube povoar o meio de campo e o Alvinegro precisou explorar as jogadas por fora. Inclusive cita o terceiro e último gol do jogo marcado por Guilherme se desenhando pela profundidade lateral do campo.

“Tivemos a infelicidade do lance do 2 a 1, encontrou aquele gol do outro mundo. Equipe teve a serenidade de enfrentar o jogo que tinha no segundo tempo. Temos que melhorar a recuperação, mas a equipe soube fazer um 4+2 para estancar e defender a profundidade. No segundo tempo, o adversário jogou no 4-3-3 e povoou mais o meio nas nossas ligações pelo meio seja com Neymar ou Soteldo. Já ficavam mais difíceis, comprometidas e tínhamos que jogar mais por fora. O terceiro gol surge de uma jogada, de uma associação por fora. Depois, a chegada e presença na área”, completou.