
César Sampaio e Axel fazem parte da comissão técnica do Santos (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)
O técnico interino César Sampaio analisou o momento do Santos após a derrota para o Red Bull Bragantino por 2 a 1, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Brasileiro, neste domingo (27). O comandante vê entrega máxima do elenco e se dispõe a ajudar para encontrar soluções ao clube.
“Eu entendo que, dentro do compromisso que assumi com o Santos, contava essa possibilidade de estar à frente da equipe interinamente e nós sabemos que nossa vida é pautada por resultados. Concordo com isso e pesa na decisão. Desde o primeiro minuto que vim para o Santos, tinha claro para onde estava vindo. Desde o primeiro dia até agora, estou aberta a ajudar e contribuir. Acredito que nós temos que desenvolver soluções, somos mais do que estamos apresentando. Compartilhei com todos e pensam de mesma forma”, afirmou.
César se queixou das cinco baixas que teve para o confronto contra o time de Bragança Paulista e explicou a ideia da mudança tática para o duelo. No entanto, vê que o trabalho ainda não foi suficiente por recuperação.
“Nossa equipe tínhamos diferenciais técnicos que pelas lesões não puderam participar. Primeira vez que essa equipe joga junto contra um adversário que vem numa crescente na competição. Sabíamos quem enfrentaríamos e por isso montamos um time mais elaborado defensivamente. Sabia o quanto pesaria um gol para a gente. Tenho entregado meu melhor diariamente e venho os atletas também. Nós podemos melhorar, contribuir de uma maneira melhor do que temos feito. O que fizemos até aqui não foi suficiente e não foi pra isso que somos contratados. Minha pessoa eu já sabia das atribuições e desses momentos adversos, assumo as responsabilidades e confio nesse elenco”, completou.
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O interino admite que assinou contrato com o Peixe sabendo da possibilidade de comandar o elenco principal e viu semana de preparação positiva para passar ideias sobre modelo ao grupo, mas não viu repetição sobre o que foi trabalho nas atividades em campo.
“Dentro do contrato meu, tinha a possibilidade do cargo interino. Eu não tenho problema nenhum ou ser uma preocupação para o Santos. Quero só ajudar para expor o que tenho de melhor. Sabemos a complexidade de uma troca de treinador, sabemos institucionalmente que não podemos errar. Essa semana foi importante, passei mais para os atletas o que penso nos termos de modelo, infelizmente não conseguimos reproduzir algo que foi feito nos treinamentos. Mas o porque vamos saber e tentar entender, é trabalhar, analisar o setor e erros. Para tentar reverter tudo isso, sou muito positivo e sempre há uma possibilidade”, ressaltou.
Por fim, o profissional se vê apto para assumir desafio e acredita que situação não é tão trágica para o Alvinegro. Porém, vê Brasileirão como torneio ‘traiçoeiro’ e buscou otimismo para recuperação.
“Vamos aprender com o que temos errado. Como falei: se o problema está aqui, a solução também está. Já passei por esse momento algumas vezes da vida como atleta e gestor. Me sinto apto com meus pares a desenvolvermos soluções. A coisa não está tão trágica, estamos no começo da competição, que é traiçoeira e temos que abrir o olho. Esses pontos que perdemos vão pesar mais. Temos que acreditar, acredito no elenco. Trabalhar para buscar essa solução”, completou.