Com a troca de toda a comissão técnica do Santos do final de 2019 para o início de 2020 alguns processos internos do clube foram revisados e ao menos uma das mudanças não agradou a grande parte do elenco: a troca do cardápio.
O DIÁRIO apurou que jogadores procuraram a nutricionista do clube para reclamar de pontos específicos, como a ausência de macarrão em todas as refeições, e da diminuição no açúcar, presente, entre outros, nas sobremesas. Alguns jogadores chegaram a relatar a sensação de “fome” já no aquecimento antes dos jogos.
O problema com Raniel no primeiro tempo do jogo contra a Ferroviária foi apontado por algumas pessoas do clube como reflexo das mudanças no cardápio, que teriam sido pedidas pela comissão técnica de Jesualdo Ferreira e baseada nos hábitos alimentares da Europa. Pessoas do clube chegaram a dizer que o quadro do jogador era de Hipoglicemia, que acontece quando a concentração de glicose no sangue é baixa.
Curiosamente, o volante Jobson revelou, em entrevista coletiva nesta quinta-feira, que outros quatro jogadores do Santos passaram mal antes da partida contra a Ferroviária.
Ainda de acordo com o apurado pelo DIÁRIO, a nutricionista do clube teria entendido a reclamação dos jogadores, mas a posição da diretoria de futebol era de que eles “precisariam se adaptar aos novos processos”.
Em contato com a reportagem, o Santos admitiu trocas naturais no cardápio por decisão conjunta de comissão técnica, área de fisiologia e de nutrição, a ausência de macarrão em algumas refeições de acordo com o horário da partida e que Raniel teve um mal-estar devido ao forte calor e logo se recuperou. Um diagnóstico de hipoglicemia só poderia ser dado após um exame de glicemia, que não foi realizado no atacante Raniel.
Esse clube virou uma zona. O último q sair apaga a luz.
Se cobrir vira circo.
Se cercar virá hospício.
Pela disposição da equipe parece que come feijoada, Agora, vai servir comida que não agrada para um fulano que ganha R$ 300 mil, R$ 400 mil, para ver se não vai dar BO. A nutricionista e quem deveria se preocupar com quantidade de proteínas, carboidratos e etc. Como é que uma comissão técnica pode avaliar se há açúcar em excesso apenas no “achismo”? Coisas assim podem contaminar o ambiente e fazer o técnico perder o vestiário.