Fernando Uribe está totalmente focado em reencontrar o caminho dos gols e buscar seu espaço no Santos. Nesta terça-feira, dia de folga do elenco, o colombiano trabalhou numa academia da cidade visando aprimorar a forma física para a sequência da temporada.
O atacante publicou uma foto nas suas redes sociais fazendo exercícios com uma personal trainer. Na imagem, Uribe utiliza o V12, equipamento que se destaca entre os outros aparelhos porque consegue trabalhar em diferentes ângulos e direções devido a prancha giratória que se move como um pêndulo e é presa a elásticos de borracha. Para mexer a plataforma, é preciso acionar tornozelos, joelhos, quadril e braços, o que exige muito da musculatura, em especial a do core (abdômen e lombar). São mais de 250 possíveis variações.
Uribe chegou ao Santos para ser o goleador da equipe, ainda no primeiro semestre da temporada passada. Mas até agora o centroavante não vingou na Vila. São apenas 14 jogos pelo clube, sem ter feito nenhum gol. Nesse começo de ano, o atacante tem tido oportunidades com o treinador Jesualdo Ferreira e chegou até a ser titular contra a Inter de Limeira.
Depois da folga do elenco nesta terça, o Santos se reapresenta na quarta-feira, já visando o confronto do próximo domingo, diante da Ferroviária, na Fonte Luminosa, em Araraquara. O Peixe lidera seu grupo no Campeonato Paulista, com dez pontos conquistados, quatro a mais que a Ponte Preta.
O problema do Uribe não é a falta de condicionamento físico, mas a falta de qualidade técnica. O jogador peca em fundamentos básicos, como o dominio de bola. O jogador é esforçado, corre, mas na hora de tirar o dez, a bola bate nele, sem dó nem piedade. O Pele disse que todo jogador precisa saber chutar e dominar a bola. O Ailton Lira que tinha uma precisão incrível nos lançamentos e em cobranças de falta, disse que ficava uma hora depois do treino, treinando faltas com a barreira móvel, ou seja, dá para aperfeiçoar os fundamentos com treinos. Não adianta correr muito e não conseguir “matar” a bola, ainda mais no caso do centroavante que está sempre espremido pelos zagueiros.