Santos e mais sete clubes se uniram à campanha da FPF contra a violência no futebol (Crédito: Divulgação)
O Santos e demais clubes classificados para as quartas de final do Campeonato Paulista se uniram à FPF (Federação Paulista de Futebol) na campanha de combate à intolerância e violência no futebol. Palmeiras, São Paulo, Red Bull Bragantino, Novorizontino, Ponte Preta, Inter de Limeira e Portuguesa também de juntaram.
A campanha surgiu a partir das recorrentes reuniões entre os departamentos de comunicação e marketing dos clubes e da FPF. Os clubes sinalizaram com preocupação a onda crescente de mensagens de ódio e ameaças nas redes sociais.
“Menos ódio, mais futebol” é o grito de alerta que representa a campanha, que prevê inserções especiais nas transmissões dos jogos, nas redes sociais dos clubes e da FPF, além de ações especiais nos jogos do mata-mata.
Muito além de uma ação de estímulo à paz no futebol, frequente em estádios desde os anos 1980, a campanha pretende combater principalmente os discursos de ódio não apenas entre torcidas, mas também em situações em que os atletas e seus parentes são alvos de suas próprias torcidas.
“O mote ‘Menos ódio, mais futebol’ resume bem o desejo dos clubes paulistas e da FPF. Nossa abordagem pretende mostrar que na torcida adversária há pessoas exatamente iguais a você, apaixonadas e fanáticas como você. Todos temos amigos e parentes que torcem por times rivais, e nem por isso despejamos ódio e ameaças contra eles. O futebol pede mais harmonia, leveza e união”, diz Bernardo Itri, vice-presidente de Comunicação e Marketing da Federação Paulista de Futebol.
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Muita campanha, muito bla-bla-bla, mas na hora do vamos ver, o Santos FC tem histórico de passar pano para quem comete atos de violência. Melhor do que fazer ações de marketing é tomar ações efetivas de combate à violência. Apenas como exemplo, teve aquele episódio do Marcelo Fernandes, que era assistente do Ariel Holan e não foi solidário quando o argentino foi vitima de foguetório em sua residencia. Poucos dias depois dos atos de violência, o Marcelo Fernandes enalteceu a torcida violenta e declarou que “independentementte do que fossem fazer, pelo bem ou pelo mal, tinham todo o direito”.