Mauro Teixeira

O Santos está levando mais uma goleada por causa da morosidade que a gestão de José Carlos Peres demonstra para tomar decisões importantes para o clube. O Palmeiras demitiu seu técnico na madrugada de quinta-feira, 26/7, e anunciou a contratação de seu substituto menos de 20 horas depois.

O Peixe demitiu seu comandante na segunda-feira pela manhã e até agora, quinta-feira, 23h, não definiu quem vai tentar tirar a equipe da difícil situação no Campeonato Brasileiro e manter a esperança de continuar avançando na Copa do Brasil e na Copa Libertadores.

Abel, Zé Ricardo, Vanderlei Luxemburgo, Dorival Júnior são os principais profissionais citados nas muitas especulações a respeito de quem será o substituto de Jair Ventura. Sem entrar no mérito de cada um dos nomes citados, já passou da hora de o elenco santista saber quem vai conduzi-lo daqui para a frente. O improviso pode custar caro – a interinidade de Serginho Chulapa, ídolo querido pela torcida, deve ser a mais curta possível.

O tempo passa rápido e pode ficar muito tarde para qualquer um conseguir implantar seu sistema tático, método de treinamento e tirar do elenco o que ele pode dar de melhor – o que o torcedor santista pouco viu neste ano.

Espero que a atual gestão não leve o mesmo tempo que gastou para reforçar o meio-campo santista. Desde a segunda ou terceira rodada do Campeonato Paulista todos sabiam que o Santos precisava de jogadores mais criativos no meio-campo, o tal meia que foi cobrado durante todos os primeiros seis meses de 2018. Foi-o Paulista, avançou-se na Copa do Brasil e na Libertadores envolto em dúvida e chegamos à 15ª rodada do Brasileiro rondando a zona de rebaixamento. O Santos não pode brincar com o perigo (toc toc toc).

Ah! Chegaram Bryan Ruiz e Carlos Sánchez, reforços bem-vindos e qualificados. Torçamos para que o novo treinador, seja quem for (ok, Dorival Júnior, não!), chegue logo, mas logo mesmo. O Santos precisa de um técnico para ontem.