Nesse domingo (14) o Santos completa 107 anos de história. E não tenho dúvida em afirmar que para a grande maioria que gosta do DIÁRIO DO PEIXE tem o mesmo pensamento: esse clube move as nossas vidas, não seríamos tão felizes se não fôssemos santistas.

Com certeza nenhum de nós tem 107 anos, mas uma coisa é certa: todos nós, além de muito amor pelo clube, temos amor por gols (e agora amor pelo balón).

Eu tenho 39 anos. Vi grandes conquistas e tive decepções. Ser campeão é bom, mas há conquistas que títulos não compram.

Não tive o prazer de ver Pelé e companhia jogar. Muito menos assisti a maioria das inaugurações de estádios que o clube fez (o Santos é o clube que mais estádios inaugurou pelo mundo) ou vi o Peixe parar uma guerra. Também só por matérias e fotos acompanhei Bob Marley recusar uma camisa de Chico Buarque de uma outra equipe brasileira para dizer que ele já tinha o seu clube no País: o Santos.

Mas eu vivi também fatos históricos. Vi Rodolfo Rodrigues fazer talvez a maior sequência de defesas da história do futebol. Chorei de emoção com um meia que pintou a cabeça de vermelho em 1995 e coloriu uma cidade de orgulho. Sem falar no jogo que o time não desceu para o vestiário, algo que nunca tinha escutado e imaginado.

Mas ainda tinha mais.

Um garoto franzino, com oito pedaladas, acabou com um jejum histórico. Lance marcado na vida de todo santista. Sem falar no terceiro raio, Neymar, que fez o Santos do século XXI relembrar o do século XX.

Hoje, 14 de abril de 2019, comemoramos 107 anos de vida de um grande amor de nossas vidas. Amor que está na história e só podendo escrever para contar esse orgulho que nem todos podem ter. Pois as cordas vocais eu preciso guardar. São 12.549 gols em 107 anos.

Não gritei nem um terço desses gols do Santos, time que mais gols tem no mundo, mas tenho certeza que seguirei sempre gritando. Pois gols é sinônimo para nós te títulos, marcas e história.

Santos, Santos, gooooooooooooooooooooooooooooooooollll.

Agora quem dá bola é o Santos.