O empate em 1 a 1 contra o River Plate-URU custou a eliminação do Santos na 1ª fase da Copa Sul-Americana. No último texto, eu havia escrito que a grande decepção até então era do torcedor, que não vinha lotando os jogos em casa, mas no mundo do futebol tudo gira muito rápido e já não é mais.

Não tem como não está amargurado, triste e apreensivo com o que aconteceu no Pacaembu nessa terça-feira. Um time de pouca vibração e inspiração, que quase não agrediu o adversário. Principalmente no 1º tempo. Um Jorge Sampaoli irreconhecível e errando a mão nas alterações. A começar pelas insistências com Yuri e Felippe Cardoso.

O fato é que na segunda decisão da temporada – a primeira foi contra o Altos, do Piauí, pela Copa do Brasil –, uma tragédia. Eliminação na 1ª fase da Copa Sul-Americana, que é a segunda divisão da Libertadores, e por um time sem expressão. Um futebol de baixo nível. Com um treinador errando, e muito.

Muitos podem achar que é exagero, mas compare as grandezas de Santos e River Plate do URUGUAI. Compare os elencos (isso sem falar nos salários).

Foi um vexame! Uma nova mancha internacional na rica história do Santos, que cada vez fica mais pobre com decepções atrás de decepções colecionadas nos últimos anos. Foi uma daquelas noites que fiquei com vergonha de ser santista e preocupado com o futuro da temporada.

Confesso que com Sampaoli, logo de cara, vi padrão de jogo e logo pensei: não brigaremos para cair, fato que eu sempre tive muito receio na década de 90 e que voltei a ficar assustado ano passado. Esse medo eu não tenho. Mas tenho medo de ser mais um ano de GSantos, onde passa a temporada e não brigaremos por nada.